poema desenganos da vida humana, metaforicamente
É a vaidade, Fábio, nesta vida,
Rosa, que da manhã lisonjeada,
Púrpuras mil, com ambição dourada,
Airosa rompe, arrasta presumida.
É planta, que de abril favorecida,
Por mares de soberba desatada,
Florida galeota empavesada,
Sulca ufana, navega destemida.
É nau enfim, que em breve ligeireza
Com presunção de Fênix generosa,
Galhardias apresta, alentos preza:
Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa
De que importa, se aguarda sem defesa
Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa?
1) no primeiro verso o poeta define o espaço, o assunto e o pulico. quais sao eles ?
2)de acordo com o texto o que gera a vaidade ?
3)se interrompessemos a leitura do soneto no 9° verso o que teriamos ?
Soluções para a tarefa
ASSUNTO ---> os desenganos ,que avida do homem produz devido à vaidada.
PÚBLICO -->
2-0 que gera a VAIDADE --> o desejo de ser admirado ,a beleza aparente do homem e pensamento que ela irá durar para sempre .
3-)se o poema acabasse no 9ª verso você não entenderia o propósito do poema " É NAU ENFIM QUE EM BREVE LIGEIREZA"
Gregorio de Barros explica a Fábio ,o que é a vaidade. No 1º quarteto ela é a ROSA , no 2º quarteto é a planta ,e no 1º terceto É a nau pois a vida é efêmera acaba logo .
Se você quiser entender o poema precisa ler ele todo e usar o dicionário para saber o significado de vária palavras . No final ele resume o poema indicando o naufrágio da nau ( navio ) ;ferro o corte da planta ;e a rosa a murchar ;veja a inversão do último terceto :
"PENHA A NAU , FERRO A PLANTA ,TARDE A ROSA ."
Penha a nau --->o avio afunda no penhasco ( Penha)
Ferro a planta--> foi cortada
Tarde a rosa---> a rosa murchou à tarde .
1. O espaço, o assunto e o público são, respectivamente "nesta vida", "a vaidade" e "Fábio".
> "Fábio" é um vocativo, ou seja, os versos são dirigidos a essa pessoa; ele é o público.
2. O que gera a vaidade é a falsa percepção de que as coisas não são efêmeras. Quem se dá conta da fugacidade, de que o que é bonito e jovem hoje, pode se tornar feio e velho amanhã, não é vaidoso.
3. Interrompida a leitura no 9° verso, teríamos uma valorização da vaidade, pois a crítica a esse sentimento/comportamento só se inicia a partir do décimo verso e vai até o final.
"Desenganos da vida humana, metaforicamente"
Nesse poema barroco, Gregório de Matos tematiza a vaidade por meio de metáforas com o objetivo de transmitir uma reflexão moralizante: não se deve ser vaidoso, pois tudo é fugaz, inconstante, passageiro.
Mais sobre esse poema em:
https://brainly.com.br/tarefa/24662561
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