poder judicial não cai do céu; ele é politicamente construído. Acredito que a constitucionalização dos direitos e o fortalecimento do controle de constitucionalidade das leis resultam de um pacto estratégico liderado por elites políticas hegemônicas continuamente ameaçadas, que buscam isolar suas preferências políticas contra mudanças em razão da política democrática, em associação com elites econômicas e jurídicas que possuem interesses compatíveis”. (HIRSCHL, Ran. Towards juristocracy: the origins and consequences of the new constitutionalism. Cambridge, Massachusetts: Harvard University Press, 2004, p.49).
Analise com atenção a posição do autor e leia as afirmativas abaixo, depois assinale a sequência que estiver de acordo com o pensamento do mesmo:
sua posição é de crítica, nos sentido que o mesmo aponta o ativismo e a judicialização como uma atitude conservadora das elites políticas e econômicas contra os avanços de forças democráticas;
II – Uma posição de aprovação, pois, o controle de constitucionalidade não é passível de interferências políticas;
III – Uma posição de receio, pois, defende a judicialização e o ativismo judicial sem limites;
IV – Uma posição com ressalvas, pois, identifica uma forte politização do judiciário nesse processo.
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No trecho trazido, aduz-se que o autor vê o instituto da judicialização dos direitos constitucionais de forma crítica e como um fenômeno político.
Para ele, essa judicialização implica em um controle estratégico exercido pelas elites que se perpetuam no poder para manter a sua hegemonia, utilizando-se do aparato judiciário.
Portanto, de acordo com as afirmativas do trecho trazido na questão, as alternativas I e IV são corretas.
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