Podemos afirmar que conflitos “guerrilhas e guerras” ocorrem apenas fora de nosso continente? Por quê?
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Resposta:
Quando Nixon disse que o Brasil arrastaria a América Latina para onde se inclinasse, não imaginava que o maior país do cone sul fosse se tornar a sexta maior economia mundial. Antes conhecida pelo subdesenvolvimento, frágil economia e problemas de contexto político e social, a região assiste hoje a profundas mudanças. Extrativismo, mineração e pecuária se destacam entre os setores que mais crescem no continente.
Mas nem tudo são flores dos Estados Unidos para baixo: há conflitos ambientais, territoriais, disputas pelo poder, além de golpes de Estado, guerrilhas e guerras armadas. O professor de História do grupo Unificado, Rafael Bassi, destaca a contradição entre cultura e falta de investimentos na região: "A América Latina é esse vulcão sempre esperando a próxima erupção. Um local onde habita tanto um povo aguerrido, forte, lutador, quanto políticos inescrupulosos e corruptos", diz o educador.
Em junho deste ano, acusações contra o então presidente paraguaio, Fernando Lugo, levaram ao seu impeachment e repercutiram nos países vizinhos de forma negativa. "Momentos como os que enfrenta o Paraguai, assim como as guerrilhas, o terrorismo, a proliferação do tráfico e os governos totalitários das demais nações merecem ser discutidos, questionados e problematizados. Assim, quem sabe, a literatura fantástica da América Latina seja entendida como fruto puro da imaginação maravilhosa dos nossos escritores, e não como a própria realidade", opina Bassi