Podemos afirmar que a falta de água também é um problema político? por quê?
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Resposta:
O problema da seca não é inédito, nem exclusivo do Nordeste brasileiro. Ocorre com frequência, apresenta uma relativa periodicidade e pode ser previsto com certa antecedência. A seca incide no Brasil, assim como pode atingir a África, a Ásia, a Austrália e a América do Norte. As secas são conhecidas, no Brasil, desde o século XVI.
Após quatro séculos o Nordeste continua sendo atingida pela seca e os governos continuam assistindo o flagelo que ela traz, de forma imparcial e inerte. Quando agem, usa o assistencialismo como moeda de troca. Afinal, socorrer os sertanejos traz rendimentos políticos. Fato confirmado em 2013, quando a presidente anunciou em Fortaleza a prorrogação, até julho, do Bolsa Estiagem e do Garantia-Safra, benefícios serão pagos enquanto durar seca. Como podemos perceber essa a ação não vai de encontro ao problema da seca, uma vez que é de curta duração e só remedia as consequência, sem amenizar suas causa. A falta de compromisso é tamanha que até o dinheiro dos carros pipas é desviado pela ausência de fiscalização do governo. Para justifica a falta de empenho para o problema e garantir seu interesses, o governo propagou que o problema da estiagem é de responsabilidade de Deus, mais precisamente a vontade de Deus .Ingênuo e inculto, o matuto acredita em tamanha mentira. Para contradizer os políticos, basta saber que em Isabel, por exemplo, a quantidade de chuva é bem menor que a nossa, no entanto, há produção agrícola e controle no fornecimento de água. Outro exemplo de que os fenômenos natura podem ser perfeitamente enfrentados é Japão. Sabendo que pode ser atingido por terremotos ou maremotos, realizam suas edificações com tecnologia que minimizam os efeitos dos tremores.