Podemos aceitar o princípio do sacrifício? Como ficará a dignidade humana na lógica do utilitarismo? Quais as diferenças entre a teoria ética do utilitarismo e a teoria ética de Kant?
Soluções para a tarefa
A dignidade humana não é absoluta em uma teoria utilitarista de ato. Isso significa que pode-se dizer que é moralmente correto matar uma pessoa para salvar muitas outras pessoas e acrescentar o bem-estar coletivo. Não há, portanto, moralidade intrínseca a atos no utilitarismo.
Por outro lado, a teoria kantiana afirma que há atos intrinsicamente ruins, como matar ou mentir. Mentir é errado em qualquer hipótese, semelhantemente à matar. Além disso, o utilitarismo mede o valor moral das ações por meio das consequências, diferentemente da teoria ética de Kant.
Não podemos aceitar o princípio do sacrifício em detrimento do bem comum, tal princípio segue a lógica conceitual do que vem a ser o utilitarismo.
A dignidade humana na lógica do utilitarismo dispõe que vale a pena o sacrifício de poucos em nome da maioria, por exemplo, se alguém tiver que escolher entre salvar cinco pessoas ou matar um inocente, esse inocente deve ser morto.
Ocorre que, este cenário é inaceitável sob a ótica da moral kantiana. A principal diferença entre a teoria ética do utilitarismo e a teoria ética de Kant é que o utilitarismo se sustenta no princípio que os fins justificam os meios, ou seja, o que importa é a felicidade da maioria.
Já na teoria ética de Kant faz-se um questionamento do que se valeria como uma lei universal, o famoso imperativo categórico no qual o fundamento das ações seja válido para todos e aceito por todos, não podendo favorecer um certo grupo apenas, como ocorre no utilitarismo.
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