Filosofia, perguntado por FrankHenrique, 1 ano atrás

Podem me explicar com exemplos o que são os ídolos? (Na Teoria de Francis Bacon)

Soluções para a tarefa

Respondido por Anao152
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Os ídolos segundo Francis Bacon são noções falsas que invadem o intelecto e dificultam o acesso á verdade.
Ex: ídolos da tribo, da caverna, do teatro, do foro ou do mercado 

FrankHenrique: Poderia explicar cada ídolo?
Anao152: Idolos da tribo: tem sua origem no proprio intelecto humano que mistura a natureza das coisas
Anao152: Idolos da caverna: sao advindos de cada individuo quando preso a uma especie de caverna pessoal
Anao152: Idolos do foro ou do mercado: sao ídolos, que através das palavras, penetram no intelecto
Anao152: Idolos do teatro: ocorrem pela adesão a diversas doutrinas filosoficas e por causa das péssimas regras de demostração dela
Respondido por anderson612
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Francis Bacon nasceu em Londres, em 1561, em uma família de nobres. Seu pai, Sir Nicholas Bacon, era lorde tabelião da rainha Elizabeth, o que deu a ele um acesso privilegiado à corte. Ingressou na Universidade de Cambridge aos doze anos e, aos dezesseis, já havia se desencantado com a filosofia aristotélica, como relatou William Rawley, seu secretário particular e biógrafo:

“Quando ainda estava na universidade, por volta dos dezesseis anos de idade, sentiu pela primeira vez que se estava 'desapaixonando' (...) da filosofia de Aristóteles: não por desprezo pelo autor, ao qual sempre tributou altos louvores, mas sim pela inutilidade do método, sendo a filosofia aristotélica uma filosofia (...) boa somente para as disputas e as controvérsias, mas estéril em obras vantajosas para a vida do homem; e ele manteve esse modo de pensar até o dia de sua morte."

No reinado de Jaime I, Francis Bacon foi nomeado advogado geral em 1607, Procurador Geral da Coroa em 1613, Lorde Tabelião em 1617, e Lorde Chanceler em 1618. Além disso, recebeu o título de Barão de Verolme e de Visconde de Santo Albano. Perdeu o prestígio após ser condenado por corrupção: Bacon recebeu propina para julgar em favor de uma das partes do processo em 1621. Embora a punição fosse a prisão na Torre de Londres, ele não permaneceu preso muito tempo e pôde continuar seu trabalho filosófico, mas não mais o político. Faleceu em 1626.

As obras de Francis Bacon

Com a intensa atividade política, Bacon conciliava uma intensa atividade intelectual. Sua primeira obra publicada foi Ensaios, em 1597, dedicada a reflexões sobre moral e política. Em 1602, publicou Temporis partus masculus (O parto masculino do tempo). Nessa obra, ele afirmava que filósofos como Aristóteles e Tomás de Aquino não tiveram o respeito necessário com a natureza, desconsiderando-a de suas reflexões.

No ano em que Jaime I foi entronado, 1603, Bacon publicou o De interpretatione naturae proemium, no qual ressaltava sua predisposição à reforma da cultura. Sua crítica à cultura e à tradição filosófica foi desenvolvida na obra Of Proficience and Advancement of Learning, Human and Divine (Sobre a dignidade e o progresso do saber humano e divino"), de 1605, e que foi ampliada em 1623, quando analisou a decadência do saber e elaborou uma enciclopédia dividida em História, Poesia e Ciência para que o saber fosse compreendido, respectivamente, em sua relação com a memória, a fantasia e a razão. Assim, sua obra correspondia a todas as formas de conhecer da mente.

Além dessa obra, temos Cogitata et visa (1607-1609), Redargutio philosophiarum (1608), De sapientia veterum (1608), na qual apresenta os princípios de sua filosofia, e a Descriptio globi intellectualis (1612). Foi em 1608 que Bacon iniciou a escrita da sua obra mais conhecida, o Novum Organum, que foi publicada apenas em 1620. O Novum Organum foi pensado como parte integrante de um projeto mais ambicioso, a Instauratio Magna, não realizado, e que seria estruturado da seguinte forma

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