Podem me explicar com exemplos o que são os ídolos? (Na Teoria de Francis Bacon)
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Os ídolos segundo Francis Bacon são noções falsas que invadem o intelecto e dificultam o acesso á verdade.
Ex: ídolos da tribo, da caverna, do teatro, do foro ou do mercado
Ex: ídolos da tribo, da caverna, do teatro, do foro ou do mercado
FrankHenrique:
Poderia explicar cada ídolo?
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3
Francis Bacon nasceu em Londres, em 1561, em uma família de nobres. Seu pai, Sir Nicholas Bacon, era lorde tabelião da rainha Elizabeth, o que deu a ele um acesso privilegiado à corte. Ingressou na Universidade de Cambridge aos doze anos e, aos dezesseis, já havia se desencantado com a filosofia aristotélica, como relatou William Rawley, seu secretário particular e biógrafo:
“Quando ainda estava na universidade, por volta dos dezesseis anos de idade, sentiu pela primeira vez que se estava 'desapaixonando' (...) da filosofia de Aristóteles: não por desprezo pelo autor, ao qual sempre tributou altos louvores, mas sim pela inutilidade do método, sendo a filosofia aristotélica uma filosofia (...) boa somente para as disputas e as controvérsias, mas estéril em obras vantajosas para a vida do homem; e ele manteve esse modo de pensar até o dia de sua morte."
No reinado de Jaime I, Francis Bacon foi nomeado advogado geral em 1607, Procurador Geral da Coroa em 1613, Lorde Tabelião em 1617, e Lorde Chanceler em 1618. Além disso, recebeu o título de Barão de Verolme e de Visconde de Santo Albano. Perdeu o prestígio após ser condenado por corrupção: Bacon recebeu propina para julgar em favor de uma das partes do processo em 1621. Embora a punição fosse a prisão na Torre de Londres, ele não permaneceu preso muito tempo e pôde continuar seu trabalho filosófico, mas não mais o político. Faleceu em 1626.
As obras de Francis Bacon
Com a intensa atividade política, Bacon conciliava uma intensa atividade intelectual. Sua primeira obra publicada foi Ensaios, em 1597, dedicada a reflexões sobre moral e política. Em 1602, publicou Temporis partus masculus (O parto masculino do tempo). Nessa obra, ele afirmava que filósofos como Aristóteles e Tomás de Aquino não tiveram o respeito necessário com a natureza, desconsiderando-a de suas reflexões.
No ano em que Jaime I foi entronado, 1603, Bacon publicou o De interpretatione naturae proemium, no qual ressaltava sua predisposição à reforma da cultura. Sua crítica à cultura e à tradição filosófica foi desenvolvida na obra Of Proficience and Advancement of Learning, Human and Divine (Sobre a dignidade e o progresso do saber humano e divino"), de 1605, e que foi ampliada em 1623, quando analisou a decadência do saber e elaborou uma enciclopédia dividida em História, Poesia e Ciência para que o saber fosse compreendido, respectivamente, em sua relação com a memória, a fantasia e a razão. Assim, sua obra correspondia a todas as formas de conhecer da mente.
Além dessa obra, temos Cogitata et visa (1607-1609), Redargutio philosophiarum (1608), De sapientia veterum (1608), na qual apresenta os princípios de sua filosofia, e a Descriptio globi intellectualis (1612). Foi em 1608 que Bacon iniciou a escrita da sua obra mais conhecida, o Novum Organum, que foi publicada apenas em 1620. O Novum Organum foi pensado como parte integrante de um projeto mais ambicioso, a Instauratio Magna, não realizado, e que seria estruturado da seguinte forma
“Quando ainda estava na universidade, por volta dos dezesseis anos de idade, sentiu pela primeira vez que se estava 'desapaixonando' (...) da filosofia de Aristóteles: não por desprezo pelo autor, ao qual sempre tributou altos louvores, mas sim pela inutilidade do método, sendo a filosofia aristotélica uma filosofia (...) boa somente para as disputas e as controvérsias, mas estéril em obras vantajosas para a vida do homem; e ele manteve esse modo de pensar até o dia de sua morte."
No reinado de Jaime I, Francis Bacon foi nomeado advogado geral em 1607, Procurador Geral da Coroa em 1613, Lorde Tabelião em 1617, e Lorde Chanceler em 1618. Além disso, recebeu o título de Barão de Verolme e de Visconde de Santo Albano. Perdeu o prestígio após ser condenado por corrupção: Bacon recebeu propina para julgar em favor de uma das partes do processo em 1621. Embora a punição fosse a prisão na Torre de Londres, ele não permaneceu preso muito tempo e pôde continuar seu trabalho filosófico, mas não mais o político. Faleceu em 1626.
As obras de Francis Bacon
Com a intensa atividade política, Bacon conciliava uma intensa atividade intelectual. Sua primeira obra publicada foi Ensaios, em 1597, dedicada a reflexões sobre moral e política. Em 1602, publicou Temporis partus masculus (O parto masculino do tempo). Nessa obra, ele afirmava que filósofos como Aristóteles e Tomás de Aquino não tiveram o respeito necessário com a natureza, desconsiderando-a de suas reflexões.
No ano em que Jaime I foi entronado, 1603, Bacon publicou o De interpretatione naturae proemium, no qual ressaltava sua predisposição à reforma da cultura. Sua crítica à cultura e à tradição filosófica foi desenvolvida na obra Of Proficience and Advancement of Learning, Human and Divine (Sobre a dignidade e o progresso do saber humano e divino"), de 1605, e que foi ampliada em 1623, quando analisou a decadência do saber e elaborou uma enciclopédia dividida em História, Poesia e Ciência para que o saber fosse compreendido, respectivamente, em sua relação com a memória, a fantasia e a razão. Assim, sua obra correspondia a todas as formas de conhecer da mente.
Além dessa obra, temos Cogitata et visa (1607-1609), Redargutio philosophiarum (1608), De sapientia veterum (1608), na qual apresenta os princípios de sua filosofia, e a Descriptio globi intellectualis (1612). Foi em 1608 que Bacon iniciou a escrita da sua obra mais conhecida, o Novum Organum, que foi publicada apenas em 1620. O Novum Organum foi pensado como parte integrante de um projeto mais ambicioso, a Instauratio Magna, não realizado, e que seria estruturado da seguinte forma
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