PODEM ME AJUDAR? PRODUÇÃO DE TEXTO, CRÔNICA SOBRE BRIGA DE VIZINHOS.
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BRIGA DE VIZINHOS"“BRIGA DE VIZINHOS”
Não foi à toa que, naquele dia, a vizinha da casa I, chegou à casa mais cedo, esperando encontrar o que já era anunciado:
- Se o seu cachorro me atacar de novo, mato-o! __ Vociferava a vizinha da casa II sempre que passava em frente à casa I e o cachorro se aproximava para cheirá-la...
- Meu cachorro nunca lhe mordeu e nem a ninguém aqui da vila... Por que essa implicância? Já lhe expliquei que é mansinho, basta-lhe um afago e ele fica logo amigo...
- Mas não gosto de cachorros e nem que cheguem perto de mim. Geralmente são pulguentos e fedidos.
- Opa! Meu cachorro não fede e nem tem pulgas. É um vira-lata encontrado na rua, que peguei, tratei dele, dei-lhe todas as vacinas . Hoje está bonito, limpo e bem tratado...
- Por que não o prende? Assim evitaríamos mais discussões e, numa hora de raiva, não sei o que faria, quem sabe, o pior...
- Não posso prendê-lo... O animal precisa pegar sol e só na área da frente é que temos espaço... Espero que entenda...
A vizinha da casa II deu um muxoxo e entrou sem dar mais respostas.
Esse diálogo entre as vizinhas, deu-se na véspera.... Por isso, a da casa I, preocupada e, intuitivamente, previu que algo de ruim tinha acontecido. Saiu, mais cedo do trabalho e, ao chegar em casa, encontrou seu cachorro morto. Imediatamente, correu à delegacia para registrar a queixa contra a vizinha da casa II, que ameaçara e cumprira o prometido...
- Senhor Delegado, exijo que prenda a minha vizinha da casa II que prometeu que matava o meu cachorro e o fez com requintes de muita maldade__ disse, chorando aos prantos...
- Calma, minha senhora! Como foi isso? Fale devagar... Sargento, traga pra ela uma água com açúcar!
Enquanto a da casa I se acalmava, chega a da casa II , esbaforida:
- Por favor Dr. Delegado, soube que estou sendo acusada, mas não fui eu, juro por tudo que é mais sagrado...
- Foi você, sim, sua assassina! Não adianta jurar! Só pode ser você que, ontem mesmo, foi muito clara, dizendo que o faria. Seu gato faz cocô, toda noite, na minha varanda e eu, nunca, sequer o espantei... Ele e o meu cachorro eram tão amigos, até dormiam juntinhos...
- Mas eu juro, Doutor! Nâo fui eu... Confesso que ameacei, mas só na hora da raiva...
- Foi! __ Vociferava a da casa I
- Não fui! Gritava a da casa II. __ E... nesse foi e não foi, o Delegado acabou levantando-se da cadeira e gritou:
- Chega!!! Vou averiguar isso e talvez eu precise de testemunhas...
- Não precisa Dr. Delegado. Há duas pessoas aí que querem falar sobre este caso... avisou o cabo...
- Mande-os entrar... Estou louco para terminar logo com esta pendenga...
Eram dois homens: um mais novo, o outro bem mais velho...
- E os senhores, o que querem acrescentar a este caso?
- É o seguinte, Doutor Delegado: ontem à noite, fui apanhar meu sogro na Rodoviária e, quando chegamos em casa, fui estacionar o carro na garagem e deixei-o no corredor esperando-me. Nisso, o cachorro aproximou-se dele e ele, esquizofrênico e meio cego, pensou que fosse um monstro e, sem esperar, servindo-se da bengala , deu uma pancada forte na cabeça do bichinho, seguido, ainda, de outras pancadas, deixando o pobrezinho já sem vida... Portanto, esta senhora é inocente, pode crer...
- Muito bem, senhores! Não posso, no momento, prender um incapaz... Vou estudar direitinho este caso para ver se é esta, realmente, a verdade dos fatos. Por hoje, estamos encerrados... Dependendo da minha pesquisa, pode ser que eu, ainda, os chame aqui... Cabo!! Traga meu almoço, estou morrendo de fome!
- Trago já, Dr. Delegado, mas lhe pergunto uma coisa: o Senhor acreditou nessa versão? Não será esse sujeito que matou o cachorrinho e botou a culpa no velho?...
- Claro que não acreditei! Pensei nisso também.... Mas agora, a fome está me matando... Amanhã, vou saber direitinho como foi esta estória...
Não foi à toa que, naquele dia, a vizinha da casa I, chegou à casa mais cedo, esperando encontrar o que já era anunciado:
- Se o seu cachorro me atacar de novo, mato-o! __ Vociferava a vizinha da casa II sempre que passava em frente à casa I e o cachorro se aproximava para cheirá-la...
- Meu cachorro nunca lhe mordeu e nem a ninguém aqui da vila... Por que essa implicância? Já lhe expliquei que é mansinho, basta-lhe um afago e ele fica logo amigo...
- Mas não gosto de cachorros e nem que cheguem perto de mim. Geralmente são pulguentos e fedidos.
- Opa! Meu cachorro não fede e nem tem pulgas. É um vira-lata encontrado na rua, que peguei, tratei dele, dei-lhe todas as vacinas . Hoje está bonito, limpo e bem tratado...
- Por que não o prende? Assim evitaríamos mais discussões e, numa hora de raiva, não sei o que faria, quem sabe, o pior...
- Não posso prendê-lo... O animal precisa pegar sol e só na área da frente é que temos espaço... Espero que entenda...
A vizinha da casa II deu um muxoxo e entrou sem dar mais respostas.
Esse diálogo entre as vizinhas, deu-se na véspera.... Por isso, a da casa I, preocupada e, intuitivamente, previu que algo de ruim tinha acontecido. Saiu, mais cedo do trabalho e, ao chegar em casa, encontrou seu cachorro morto. Imediatamente, correu à delegacia para registrar a queixa contra a vizinha da casa II, que ameaçara e cumprira o prometido...
- Senhor Delegado, exijo que prenda a minha vizinha da casa II que prometeu que matava o meu cachorro e o fez com requintes de muita maldade__ disse, chorando aos prantos...
- Calma, minha senhora! Como foi isso? Fale devagar... Sargento, traga pra ela uma água com açúcar!
Enquanto a da casa I se acalmava, chega a da casa II , esbaforida:
- Por favor Dr. Delegado, soube que estou sendo acusada, mas não fui eu, juro por tudo que é mais sagrado...
- Foi você, sim, sua assassina! Não adianta jurar! Só pode ser você que, ontem mesmo, foi muito clara, dizendo que o faria. Seu gato faz cocô, toda noite, na minha varanda e eu, nunca, sequer o espantei... Ele e o meu cachorro eram tão amigos, até dormiam juntinhos...
- Mas eu juro, Doutor! Nâo fui eu... Confesso que ameacei, mas só na hora da raiva...
- Foi! __ Vociferava a da casa I
- Não fui! Gritava a da casa II. __ E... nesse foi e não foi, o Delegado acabou levantando-se da cadeira e gritou:
- Chega!!! Vou averiguar isso e talvez eu precise de testemunhas...
- Não precisa Dr. Delegado. Há duas pessoas aí que querem falar sobre este caso... avisou o cabo...
- Mande-os entrar... Estou louco para terminar logo com esta pendenga...
Eram dois homens: um mais novo, o outro bem mais velho...
- E os senhores, o que querem acrescentar a este caso?
- É o seguinte, Doutor Delegado: ontem à noite, fui apanhar meu sogro na Rodoviária e, quando chegamos em casa, fui estacionar o carro na garagem e deixei-o no corredor esperando-me. Nisso, o cachorro aproximou-se dele e ele, esquizofrênico e meio cego, pensou que fosse um monstro e, sem esperar, servindo-se da bengala , deu uma pancada forte na cabeça do bichinho, seguido, ainda, de outras pancadas, deixando o pobrezinho já sem vida... Portanto, esta senhora é inocente, pode crer...
- Muito bem, senhores! Não posso, no momento, prender um incapaz... Vou estudar direitinho este caso para ver se é esta, realmente, a verdade dos fatos. Por hoje, estamos encerrados... Dependendo da minha pesquisa, pode ser que eu, ainda, os chame aqui... Cabo!! Traga meu almoço, estou morrendo de fome!
- Trago já, Dr. Delegado, mas lhe pergunto uma coisa: o Senhor acreditou nessa versão? Não será esse sujeito que matou o cachorrinho e botou a culpa no velho?...
- Claro que não acreditei! Pensei nisso também.... Mas agora, a fome está me matando... Amanhã, vou saber direitinho como foi esta estória...
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