Pode ser que em algum momento, se chegarmos a conhecer esses mecanismos e também essas propriedades emergentes em maior profundidade, haja determinadas políticas que agora são marcadas pela ideologia, por uma percepção subjetiva de como funciona o mundo, nas quais a neurociência possa dizer “esta é a postura correta” se quisermos reduzir a criminalidade ou melhorar a educação, por exemplo?
R. Obviamente, mas eu diria de outra maneira. O conhecimento do cérebro não vai nos tornar escravos. Pelo contrário. Vai nos tornar mais livres, porque podemos prevenir comportamentos, melhorar ensinamentos para tornar as pessoas mais livres, mais donas de suas próprias decisões. Por exemplo, um viciado não tem liberdade. Se você for capaz de determinar quais são os mecanismos da dependência, poderá apagá-los, e isso é algo que está começando a ser feito. Nos últimos 15 ou 20 anos de estudo das dependências, avançamos mais do que no resto da história. Agora sabemos bastante bem sobre como são gerados esses vícios e, portanto, qual é o mecanismo da compulsão. E podemos atacá-lo com fármacos, com terapias ou de outras maneiras. Provavelmente, chegará um dia em que uma pessoa viciada entrará num hospital e, através de determinados protocolos de estimulação, o vício será apagado e ela poderá ir para casa no dia seguinte. Embora isso pareça ficção científica, está logo ali na esquina.
Analisando os fragmentos de texto expostos acima, ressalta-se que:
Alternativas
Alternativa 1:
os esforços provenientes do campo da neurociência para conhecer a forma como o cérebro funciona servirá apenas para o desenvolvimento de fármacos.
Alternativa 2:
a neurociência ao conhecer o funcionamento integral do cérebro tem a intenção de limitar o comportamento das pessoas e de determinar suas ações.
Alternativa 3:
o desenvolvimento da neurociência permitirá conhecer melhor o cérebro, as doenças relativas a ele e o desenvolvimento de fármacos para tratá-las.
Alternativa 4:
os avanços dos estudos do campo da neurociência não podem ajudar com as melhorias como desenvolvimento cognitivo das pessoas.
Alternativa 5:
nos últimos quinze ou vinte anos os estudos sobre as dependências (vícios) pelo campo da neurociência não apresentaram avanço.
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alternativa 3
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ALTERNATIVA 03
Explicação:
O desenvolvimento da neurociência permitirá conhecer melhor o cérebro, as doenças relativas a ele e o desenvolvimento de fármacos para tratá-las.
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