Sociologia, perguntado por laura106111, 6 meses atrás

 PLÍNIO FRAGA, COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE S. PAULOA periferia está associada a pobreza e a violência para a maioria dos moradores de São Paulo, indica pesquisa Datafolha. Capão Redondo (na região sul), Guaianases e Itaquera (na leste) são os bairros mais reconhecidos como periferia da capital paulista.

Quatro em cada dez moradores declararam ter o costume de evitar ir a alguns bairros da cidade. Quase um quarto dos paulistanos sofreu preconceito em razão do local em que mora, taxa que cresce dez pontos percentuais (34%) entre aqueles autodeclaram negros. Os entrevistados vítimas de preconceito afirmaram que as situações mais comuns ocorreram no dia a dia e em entrevistas de emprego.
Uma em cada quatro pessoas disse que ficaria preocupada ou não aceitaria se pessoas de favelas viessem morar no seu bairro.
Para 70% dos paulistanos, bairros de periferia deveriam receber mais investimentos públicos do que os demais distritos, indicando aceitar políticas públicas compensatórias da desigualdade. Construção geográfica, sociológica e ideológica, a categoria periferia está incorporada ao discurso e à percepção da população sobre como a cidade está organizada, confirma a pesquisa. O modelo centro-periferia surgiu como metáfora espacial para descrever a relação entre um lado metropolitano que concentra serviços e riquezas e outro, disperso nas bordas da cidade, com difícil acesso a infraestrutura. Os números mostram que a periferia deixou de ser uma associação com o espaço da cidade para consolidar-se como sinônimo de área menos privilegiada, com mais pobres e mais casos de violência. Para um quarto dos entrevistados (26%), a primeira ideia que vem à cabeça quando pensa em periferia em São Paulo é pobreza, seguida por violência (20%), favela (8%) e área abandonada (6%). Apesar de percebida como discriminada, a periferia é um local de gente que se define principalmente como sendo de "classe média ou média baixa". Os que declaram que vivem em favelas destoam da periferia por serem menos escolarizados e mais jovens, pobres, negros, desempregados (ou sem carteira assinada) e evangélicos. O acesso ao mercado de trabalho é crítico para a periferia, com taxas de atividade mais baixa e menor grau de formalização. O levantamento foi realizado entre 26 e 29 de abril. Ouviu 2.017 pessoas, homens e mulheres, de 18 anos ou mais, pertencentes a todas as classes econômicas, moradores de todas as regiões da cidade de São Paulo. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Morar na Periferia não faz do cidadão um ser menor, mas porque a sociedade enxerga ele assim?

Até a abordagem da policia na comunidade é mais agressiva , descreve sua opinião sobre essa triste realidade.

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Respondido por anaclaramouraferreir
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Resposta:

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