Pizzagate pode parecer um nome ridículo mesmo para uma teoria da conspiração. Trata-se de uma invenção sobre uma suposta rede de pedofilia, sequestros e até sacrifícios de crianças em honra ao diabo que supostamente aconteciam na parte de trás de uma pizzaria em Washington. Várias páginas vinculadas à extrema direita ligaram o chefe de campanha de Hillary Clinton a essa suposta trama.
Parecia tão irreal que poderia até ser engraçado. Mas deixou de ser quando um cara chamado Edward Welch invadiu a pizzaria Comet Ping Pong de Washington para "autoinvestigar" o assunto armado com um fuzil de assalto e disparou contra a clientela. Felizmente, não houve feridos e, também felizmente, é um caso extremo.
Em menor escala, há outros boatos que nos lembram que há pessoas dispostas a acreditar em qualquer boato. Um dos clássicos é o suposto carregamento de frutas infectadas com AIDS, que reaparece de vez em quando nas redes sociais. Uma de suas versões, a das laranjas vindas da Líbia, foi compartilhada em duas semanas mais de 800.000 vezes no Facebook.
Para compartilhar uma farsa só se precisa de um gesto (um clique), mas compartilhar um desmentido custa muito mais. Por um lado, implica que a pessoa que ajudou a espalhar a mentira reconheça que estava errada. E, em seguida, que faça o esforço de reconhecer isso perante seus amigos e contatos.
IZQUIERDO, Mari Luz Peinado. Cinco lições sobre desinformação que aprendemos nas campanhas de EUA e Brasil. El País, 2019. Disponível em: Acesso em: 13 ago. 2019. (adaptado).
Considerando as informações apresentadas e as discussões sobre fake news, assinale a opção correta.
Alternativas
Alternativa 1:
A luta contra as fake news propiciou a descoberta da rede de exploração infantil operada por correligionários políticos de Hillary Clinton.
Alternativa 2:
Páginas de extrema direita nos Estados Unidos colaboraram para a elucidação das mentiras veiculadas no caso do Pizzagate.
Alternativa 3:
O caso Pizzagate é um exemplo sobre como a propagação de notícias falsas pode ter desdobramentos mais drásticos que apenas manchar a reputação de seus alvos.
Alternativa 4:
Quando a notícia falsa traz uma narrativa muito irreal a tendência natural é que os indivíduos busquem descobrir a verdade por conta própria, sem medir as consequências, tal como fez Edward Welch.
Alternativa 5:
Ao identificar que compartilhou uma notícia falsa, o internauta, geralmente, tende a desmenti-la para seus contatos, reconhecendo o erro cometido.
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Resposta:
O caso Pizzagate é um exemplo sobre como a propagação de notícias falsas pode ter desdobramentos mais drásticos que apenas manchar a reputação de seus alvos.
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A alternativa 3 está correta.
As fake news sempre existiram, porém, conforme a inclusão dos usuários aumenta nas redes digitais, contando aqueles que não eram habituados a utilizar a internet, as notícias acabam circulando com maior facilidade.
Apesar dos usuários de APP's circularem um grande número de notícias falsas todos os dias, vemos uma grande desconfiança nas mídias televisivas, assim como jornais, principalmente em nossa fase atual, com uma série de escândalos políticos sob utilização da indústria do entretenimento e informativa.
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