Filosofia, perguntado por Usuário anônimo, 10 meses atrás

Pirro afirmava que não poderíamos afirmar certamente se uma coisa era verdadeira ou falsa. As coisas seriam indiferentes, incomensuráveis e indiscerníveis, portanto, para Pirro, não poderíamos nos apoiar em uma certa verdade proclamada. E segundo ele, para sermos felizes precisamos simplesmente aceitar a possibilidade de ser ou de não ser das coisas e seguir vivendo, precisamos não julgar, “não demonstrar uma opinião”. A essa atitude chamamos:

a)    Suspensão de juízo (epoché)

b)    Imperturbabilidade do espírito (ataraxía)

c)    Elevação da alma (catalepsía)

d)    Suspensão da dor (aponía)

e)    Racionabilização (logonía)

Soluções para a tarefa

Respondido por bitencourtericotafpm
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Pirro foi um filósofo cético famoso e defendia a suspensão de juízo (epoché) (alternativa A). Essa suspensão de juízo era consequência da incapacidade de nós, seres humanos, de darmos verdade e falsidade, respectivamente, para duas teses contrárias.

Um exemplo pode ilustrar bem a suspensão de juízo: pense no debate entre Platão e Aristóteles. O conhecimento do que há no mundo pode ser obtido só pela atividade intelectual ou basta que tenhamos contato com o mundo externo? Platão defendia o primeiro caso e Aristóteles, o segundo.

Para Pirro, nenhum dos dois deveria tomar lado nesse debate - isto é, devemos assumir que simplesmente há coisas das quais não sabemos. Sobre essas coisas, devemo-nos abster sobre o conhecimento dessas coisas. Portanto, alternativa A.

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