Physis é composta pelo quê?
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hysis
é uma palavra de origem grega. Deriva de um verbo, que significa fazer
nascer, fazer brotar, fazer crescer, produzir. Os filósofos gregos
pré-socráticos pregavam que Physis é o elemento primordial da Natureza,
eterno e em perene transformação. O fundo eterno, perene, imortal, de
onde tudo nasce e para onde tudo volta, é invisível para os olhos do
corpo e visível somente para o olho do espírito, para o pensamento.
A filosofia pré-socrática afirma que, embora a Physis seja imperecível, ela dá origem a todos os seres infinitamente variados e diferentes do mundo, seres que, ao contrário do princípio gerador, são perecíveis ou mortais.
Afirma que todos os seres, além de serem gerados e de serem mortais, são seres em contínua transformação, mudando de qualidade “(por exemplo, o branco amarelece, acinzenta, enegrece; o negro acinzenta, embranquece; o novo envelhece; o quente esfria; o frio esquenta; o seco fica úmido; o úmido seca; o dia se torna noite; a noite se torna dia; a primavera cede lugar ao verão, que cede lugar ao outono, que cede lugar ao inverno; o saudável adoece; o doente se cura; a criança cresce; a árvore vem da semente e produz sementes, etc.) e mudando de quantidade (o pequeno cresce e fica grande; o grande diminui e fica pequeno; o longe fica perto se eu for até ele, ou se as coisas distantes chegarem até mim, um rio aumenta de volume na cheia e diminui na seca, etc.). Portanto o mundo está em mudança contínua, sem por isso perder sua forma, sua ordem e sua estabilidade.” A mudança - nascer, morrer, mudar de qualidade ou de quantidade - chama-se movimento e o mundo está em movimento permanente.
O movimento do mundo segue leis rigorosas que o pensamento conhece. Essas leis são as que mostram que toda mudança é passagem de um estado ao seu contrário: “dia-noite, claro-escuro, quente-frio, seco-úmido, novo-velho, pequeno-grande, bom-mau, cheio-vazio, um-muitos, etc., e também no sentido inverso, noite-dia, escuro-claro, frio-quente, muitos-um, etc.” A passagem contínua de uma coisa ao seu estado contrário não é caótica, mas obedece a leis determinadas pela Physis ou pelo princípio fundamental do Universo. Os dois principais significados pré-socráticos desse conceito são diferenciados:
1) Mudança como fluxo em si mesmo
2) Mudança como evolução criativa e curativa. (Pesquisado em “Cadernos de Filosofia” – Marilena Chauí)
Na frase “a força da natureza que eternamente luta para fazer as coisas crescerem e para fazê-las crescer cada vez mais perfeitas”, Berne nos dá indicação do significado de Physis por ele utilizado. Uma das três Premissas Básicas da Análise Transacional é “a crença na possibilidade de mudança”, o que nos reforça pensar na importância deste conceito para ele. Ao traçarmos paralelos com outros referenciais teóricos que tratam da psicodinâmica interna, percebemos que Berne é extremamente original em introduzir este conceito ao buscar o entendimento da psíquica humana. Este, talvez, seja o grande diferencial entre a Análise Transacional e outros métodos de psicoterapia.
Em praticamente toda a sua obra, Berne reforça sua visão sobre Physis, como uma “quarta força”, além de Eros e Tanatos, além do Script ou Destino. No artigo “Physis em Análise Transacional”, publicado no TAJ, em outubro de 1992, Nº 4, Vol. 22, Petruska Clarkson faz uma análise minuciosa do ponto de vista de Berne e como ele deixa isso explicitado em sua obra. Postado por PHYSIS - Formação & Desenvolvimento Humano
A filosofia pré-socrática afirma que, embora a Physis seja imperecível, ela dá origem a todos os seres infinitamente variados e diferentes do mundo, seres que, ao contrário do princípio gerador, são perecíveis ou mortais.
Afirma que todos os seres, além de serem gerados e de serem mortais, são seres em contínua transformação, mudando de qualidade “(por exemplo, o branco amarelece, acinzenta, enegrece; o negro acinzenta, embranquece; o novo envelhece; o quente esfria; o frio esquenta; o seco fica úmido; o úmido seca; o dia se torna noite; a noite se torna dia; a primavera cede lugar ao verão, que cede lugar ao outono, que cede lugar ao inverno; o saudável adoece; o doente se cura; a criança cresce; a árvore vem da semente e produz sementes, etc.) e mudando de quantidade (o pequeno cresce e fica grande; o grande diminui e fica pequeno; o longe fica perto se eu for até ele, ou se as coisas distantes chegarem até mim, um rio aumenta de volume na cheia e diminui na seca, etc.). Portanto o mundo está em mudança contínua, sem por isso perder sua forma, sua ordem e sua estabilidade.” A mudança - nascer, morrer, mudar de qualidade ou de quantidade - chama-se movimento e o mundo está em movimento permanente.
O movimento do mundo segue leis rigorosas que o pensamento conhece. Essas leis são as que mostram que toda mudança é passagem de um estado ao seu contrário: “dia-noite, claro-escuro, quente-frio, seco-úmido, novo-velho, pequeno-grande, bom-mau, cheio-vazio, um-muitos, etc., e também no sentido inverso, noite-dia, escuro-claro, frio-quente, muitos-um, etc.” A passagem contínua de uma coisa ao seu estado contrário não é caótica, mas obedece a leis determinadas pela Physis ou pelo princípio fundamental do Universo. Os dois principais significados pré-socráticos desse conceito são diferenciados:
1) Mudança como fluxo em si mesmo
2) Mudança como evolução criativa e curativa. (Pesquisado em “Cadernos de Filosofia” – Marilena Chauí)
Na frase “a força da natureza que eternamente luta para fazer as coisas crescerem e para fazê-las crescer cada vez mais perfeitas”, Berne nos dá indicação do significado de Physis por ele utilizado. Uma das três Premissas Básicas da Análise Transacional é “a crença na possibilidade de mudança”, o que nos reforça pensar na importância deste conceito para ele. Ao traçarmos paralelos com outros referenciais teóricos que tratam da psicodinâmica interna, percebemos que Berne é extremamente original em introduzir este conceito ao buscar o entendimento da psíquica humana. Este, talvez, seja o grande diferencial entre a Análise Transacional e outros métodos de psicoterapia.
Em praticamente toda a sua obra, Berne reforça sua visão sobre Physis, como uma “quarta força”, além de Eros e Tanatos, além do Script ou Destino. No artigo “Physis em Análise Transacional”, publicado no TAJ, em outubro de 1992, Nº 4, Vol. 22, Petruska Clarkson faz uma análise minuciosa do ponto de vista de Berne e como ele deixa isso explicitado em sua obra. Postado por PHYSIS - Formação & Desenvolvimento Humano
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