História, perguntado por Demolidor171, 10 meses atrás

(pfvr preciso entrega amanha, leiam o texto e me ajude com a única questão abaixo)COMO FICOU A VIDA DOS ESCRAVOS APÓS A ABOLIÇÃO? A primeira grande reação dos ex-escravos foi a celebração. Nas grandes cidades e nas zonas rurais, os ex- escravos realizaram ou se juntaram às festividades, que se estenderam por dias. Uma outra reação foi a de mudar-se de lugar. Com isso, muitos ex-escravos abandonaram as fazendas e engenhos em que foram escravizados e mudaram-se para outras fazendas ou foram para outras cidades. Além disso, muitos se mudavam para retornar ao seu local de nascimento, para rever parentes, para procurar parentes dos quais foram separados, para conseguir um trabalho com melhor remuneração etc. As migrações de ex-escravos geraram insatisfação de grandes proprietários, assim, esses grupos passaram a pressionar as autoridades para que essas reprimissem os ex-escravos por vadiagem e vagabundagem. Essa forma de repressão era, por diversas vezes, utilizada por grandes proprietários para reprimir e perseguir ex-escravos que não aceitavam as péssimas condições impostas pelos senhores. Outro mecanismo de repressão desenvolvido pelos grandes proprietários contra a liberdade dos ex- escravos era impedir que eles se mudassem. Existiram casos de ex-escravos que eram ameaçados e agredidos fisicamente para que não se mudassem. Já outros senhores acionavam a Justiça para exercer a tutoria sobre os filhos de ex-escravos como forma de impedir que eles abandonassem sua fazenda. Muitas vezes os senhores também se negavam a pagar os salários acertados com os ex-escravos e utilizavam de ameaças quando estes demonstravam sua insatisfação. Apesar disso, muitas vezes os escravos impunham a sua vontade e muitos passaram a não aceitar determinadas condições. A migração é um desses sinais, pois muitos se mudavam, porque partiam à procura de um salário melhor para sobreviver. Os pagamentos, conforme exigiam os libertos, deveriam ser semanais ou diários, e a jornada de trabalho, limitada. Muitos também exigiam um espaço para cultivar sua própria plantação, de onde retiravam parte do seu sustento. Os que iam para as cidades aprendiam a trabalhar nos mais diversos ofícios, como pedreiro e aguadeiro, e no caso das mulheres esses ofícios relacionavam-se com os afazeres domésticos. Outro fenômeno importante foi as fugas de senhores de escravos, nos dias logo após a abolição da escravidão, por temerem que os escravos, então libertos, voltassem-se contra si e contra sua família. A questão da terra também foi um fator relevante e que definiu como seria a vida do ex-escravo com a abolição. A Lei Áurea não foi acompanhada por nenhuma medida que garantisse o sustento do ex-escravo. A situação, pelo contrário, foi o inverso, pois, conforme mencionado, a lei e o aparato do Estado, muitas vezes, foram utilizados para reprimir os ex-escravos e para podar-lhes a liberdade. O não acesso às terras que permaneceram nas mãos dos grandes proprietários e ex-donos de escravos foi um problema grave que contribuiu para reforçar o papel de dependência dos ex-escravos em relação aos senhores. As condições ruins e os salários baixos garantiam aos ex-escravos uma posição subalterna e marginalizada na sociedade. 1. APÓS A LEITURA DO TEXTO, RESPONDA A QUESTÃO ABAIXO: SEGUNDO TEU ENTENDIMENTO, COMO DEVERIA TER SIDO A ABOLIÇÃO PARA QUE O EX ESCRAVO PUDESSE TER CONDIÇÕES MELHORES DE SOBREVIVÊNCIA?

Soluções para a tarefa

Respondido por marcelobotafogoussyp
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O Estado e a sociedade deveriam ter se adaptado a uma realidade que não era mais escravagista. A liberdade aos ex-escravos deveria ser assegurada pelo império (e depois pela República), permitido a eles condições justas de salário, tempo de trabalho, terras e, mais que isso, a vivência na sociedade como pessoas livres, sem as antigas amarras impostas pelos senhores.

Respondido por jorgedroidygamer
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Resposta:As condições ruins e os salários baixos garantiam aos ex-escravos uma posição subalterna e marginalizada na sociedade.

Explicação:

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