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(PFVR É PRA HJ)
Conto Grafológico
É anunciada, a um grande industrial, a visita de uma pobre parenta, a irmã de sua mãe. Recebe-a friamente:
Depressa, tia Delfina, tenho muito que fazer. Que deseja?
Tia Delfina põe-se a chorar. Entrara cheia de temor no suntuoso edificio de seu riquíssimo sobrinho, e as
duas horas deespera acabaram por aviltá-la.
- Vamos, não percamos tempo, diz o industrial. Com lágrimas nada se resolve. Se veio pedir dinheiro,
previno-a que nãolhe darei.
Não se trata de dinheiro. Trata-se do meu filho
Não há lugar para novos empregados
- Ora, Pedro! Eu soube que na semana passada houve uma vaga na seção de correspondência. Pelo
amor de Deus, empregue o meu filho!
Aqui o grau de parentesco não interessa. Acima de tudo está o interesse da indústria.
- Mas é justamente no interesse da casa que eu lhe peço que empregue o rapaz. Ele é formado em ciências
comerciais, fala francés, inglês e alemão, é muito ativo e não tem vicios.
- Está bem. Diga-lhe que me escreva uma carta
-Já a escreveu. Aqui está.
Deixe-a comigo. Até logo
Tia Delfina entrega-lhe a carta e sai quase chorando. O grande industrial é tomado de repentina cólera. Que
macada, que aborrecimento esses parentes, que estão sempre a pedir! E, num ímpeto, pega a carta e,
rasgando-a, atira-a para dentro do cesto. Com esse gesto, sua cólera desaparece e considera o fato com mais
calma. Se o rapaz possui mesmo tantas qualidades boas, talvez pudesse dar-lhe o emprego almejado. Afinal de
contas, tia Delfina é irmã de sua mãe...
Arrependido, torna a pegar a carta rasgada do cesto, recompõe-na e, quase como penitência,
escreve-anovamente de seu próprio punho Depois chama o secretário:
Envie esta carta para a seção de empregos. O candidato é meu parente, mas não quero
preferências O lugardeve ser dado a quem o merecer.
Duas semanas depois o lugar é ocupado, mas não pelo filho de tia Delfina. Esta pede nova audiência.
- Por que não empregou o meu filho? O lugar foi dado e um jovem rico que não precisa dele. Como farei,
agora? A quemdevo dirigir-me se você não me quer ajudar?
- Está bem, tia Delfina. Vá para casa. Examinarei o caso
Tia Delfina retira-se e o industrial manda chamar o chefe da seção de empregos.
Que houve no concurso para o emprego? diz severamente. - Entre os candidatos havia um certo
Eugénio Tavares, bom jovem, formado, muito competente. Por que não lhe deram o lugar?
- Verdadeiramente, senhor - diz humildemente o chefe da seção - esse Eugênio Tavares teria sido o
melhor de todos. Mas o senhor ordenou que a caligrafia dos candidatos fosse examinada pelo grafologo para
conhecer o caráter, o que foi feito. Porém, esse exame grafológico revelou que quem a escreveu é um sujeito
antipático, desonesto, despótico, malvado e vulgar. FOLCO MASUCCI.
4)Qual a razão do título do texto?
a)A maneira de escrever do filho da personagem
b)Um teste aplicado na indústria que desvendou a personalidade do candidato
c)Uma máquina que estuda a grafia e,através disso contrata-se ou não pessoas
d)Um dos testes usados para admitir candidatos em que sem querer se analisou a grafia do patrão
Soluções para a tarefa
Respondido por
5
Resposta:
tbm queria muito saber essa pfvr respondem
Explicação:
:(((((((((((((((
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