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Resposta:
Explicação:
desemprego atingiu 12,8 milhões de brasileiros entre fevereiro e abril, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quinta-feira (28). Os números são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios).
Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro, houve um aumento de quase 900 mil no número de pessoas desocupadas no país. Mas esse número não mostra que houve uma redução de quase 5 milhões nos postos de trabalho no Brasil entre o trimestre encerrado em janeiro e o encerrado em abril – essa diferença indica que muitas pessoas deixaram a força de trabalho, seja porque desistiram de procurar emprego ou por outros motivos.
12,6%
foi a taxa de desemprego entre fevereiro e abril de 2020
EVOLUÇÃO DO DESEMPREGO
O aumento do desemprego ocorre em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem impactado fortemente a economia e o mercado de trabalho de países ao redor do mundo. No Brasil, houve queda nas vagas formais e informais de emprego, e aumento no número de desalentados – que desistiram de buscar trabalho porque perderam a esperança.
Abaixo, o Nexo mostra os números do desemprego no Brasil entre fevereiro e abril de 2020.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa é divulgada em trimestres móveis – ou seja, a cada mês divulga-se o resultado que considera o mês mais recente e os dois anteriores. A cada três meses, ela entrevista 211 mil domicílios de todo o território nacional, levando em conta localização e classe social, e coleta informações sobre trabalho e renda, entre outros itens.
A Pnad relativa ao trimestre móvel encerrado em abril compreende cerca de um mês e meio desde o início da pandemia. O risco de contágio pelo novo coronavírus levou o IBGE a fazer mudanças em suas atividades. A coleta de dados, antes feitas através de visitas às casas selecionadas, passou a ser feita por telefone na segunda metade de março.
Os postos perdidos
A taxa de desemprego considera aquelas pessoas que não estão trabalhando, mas que estão procurando emprego. Assim, não entram na conta as pessoas que perderam emprego mas deixaram de procurar por novas oportunidades. Portanto, o aumento no número de desempregados não reflete necessariamente o número de postos de trabalho que foram perdidos.
A evolução no número de pessoas empregadas no Brasil mostra que há menos trabalho disponível no país. No trimestre encerrado em março, 92,2 milhões de pessoas estavam trabalhando no país. No trimestre encerrado em abril, esse número era de 89,2 milhões, registrando redução de quase 3 milhões na comparação entre os dois períodos.
89,2 milhões
foi o número de pessoas empregadas no Brasil entre fevereiro e abril de 2020
Isso se reflete também no nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas acima de 14 anos que estão trabalhando. Pouco mais da metade dos indivíduos com idade para trabalhar tinham emprego no trimestre entre fevereiro e março. Foi o menor nível registrado na série histórica do IBGE, que começou em 2012.
EVOLUÇÃO DESDE 2012
Na comparação com o trimestre encerrado em janeiro de 2020, houve uma queda de 4,9 milhões no número de pessoas trabalhando. Mas os desempregados aumentaram em 900 mil, o que significa que muitas pessoas saíram da força de trabalho.
Isso se reflete no número de desalentados, que cresceu 7% entre o trimestre encerrado em janeiro e o trimestre encerrado em abril de 2020, chegando ao recorde da série. Essa estatística mede quantas pessoas não têm emprego, gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar porque perderam a esperança. Os desalentados são parte das pessoas que estão fora da força de trabalho, e que, portanto, não estão procurando emprego.
5 milhões
foi o número de desalentados no Brasi mostram-o-impacto-da-pandemia-no-emprego
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