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Resposta: As primeiras escolas para pessoas portadores de deficiência no Brasil surgiram a partir da década 50, seguindo propostas de aspectos científicos da deficiência, acompanhada pela concepção e atitude assistencialista presente no período da Idade Média, desenvolvida por instituições filantrópicas de atendimento aos alunos com deficiência.
Na década de 70, “alunos excepcionais” começaram a freqüentar as aulas de ensino regular, devido ao surgimento de propostas de integração, realizadas por avanços dos estudos nas áreas de pedagogia e psicologia.
Segundo Mendes (2001, pg.15) “A Educação Especial no Brasil, que se tornou oficializada a partir da década de 70, tem desde seu início, um discurso intensamente marcado pela filosofia da normalização e integração”, caracterizou ser uma forma nova de educação e reabilitação para os deficientes.
Nos anos 80 e 90 a termonologia aplicada a “alunos excepcionais” foi mudado para “alunos portadores de deficiência especial” proporcionando cada vez mais o processo de desenvolvimento da inclusão social em escolas, através de uma proposta educacional que submetia os sistemas educacionais a ter a responsabilidade por criar condições de promover uma educação de qualidade adequando às necessidades das pessoas com de deficiência.
“Esse paradigma é o da inclusão social – as escolas (tanto comuns como especial) precisam ser reestruturadas para acolherem todo espectro da diversidade humana representado pelo alunado em potencial, ou seja, pessoas com deficiências físicas, mentais, sensoriais ou múltiplas e com qualquer grau de severidade dessas deficiências, pessoas sem deficiências e pessoas com outras características atípicas, etc. É o sistema educacional adaptando-se às necessidades de seus alunos (escolas inclusivas), mais do que os alunos adaptando-se ao sistema educacional (escolas integradas)” .
Segundo conceitos provenientes do Ministério da Educação/ Secretaria da Educação Especial (BRASIL, 2006), “é importante evidenciar que a deficiência deve ser considerada como uma diferença que faz parte da diversidade e não pode ser negada, porque ela interfere na forma de ser, agir e sentir das pessoas”.
Novas concepções de projetos para atender às necessidades da pessoas com deficiência em relação a estruturas físicas e atitudinais que permeiavam a mudanças na área como, por exemplo, adaptações à arquitetura, transporte, necessidade de cadeiras de roda, experiências, conhecimentos, sentimentos, comportamento foram colocados em discussão, diante de debates sobre programas e políticas de inserção de alunos com necessidades especiais, sobre a inclusão na escola de forma responsável e competente.
Faz-se necessário que o professor tenha os conhecimentos básicos relativos ao seu aluno como: tipo de deficiência, idade em que apareceu a deficiência, se foi repentina ou gradativa, se é transitória ou permanente, as funções e estruturas que estão prejudicadas. Implica, também, que esse educador conheça os diferentes aspectos do desenvolvimento humano: biológico (físicos, sensoriais, neurológicos), cognitivo, motor, interação social e afetivo-emocional (CIDADE, FREITAS, 1997).
E preciso entender que o espaço escolar deve ser visto como um lugar de todos e para todos, o professor deve buscar informações sobre a proposta inclusiva e somar às suas capacidades e experiências. Essa busca não deve se tornar solitária, a escola deve se envolver como um todo, ressaltando que o professor e a equipe técnico pedagógica da escola deve ajudar a buscar meios de compreender a forma com que cada aluno aprende (CARVALHO, 1993).
A partir de 1958 no Brasil que começamos realmente a ver a possibilidade da pratica do desporto para deficiente através das cadeiras de rodas, com a construção de dois de clubes, um na cidade de São Paulo e outro na cidade do Rio de Janeiro, para pessoas paraplégicas que retornavam dos Estados Unidos com a prática do esporte em cadeiras de rodas (SOUZA, 1994).
Depois de um tempo as medidas de reabilitação muscular pelas atividades físicas através do esporte começaram a seguir outra direção, pela inclusão de conhecimentos ligados à psicologia do desenvolvimento e aprendizagem, psicomotrocidade e educação, gerando espaço para o professor de Educação Física (SILVA, 2009).
Com o auxilio de recursos pedagógicos e equipamentos específicos, possibilitam a pratica de uma pessoa com de deficiência física no processo de ensino-aprendizagem em aulas regulares, de educação física, onde o aluno deficiente físico tenha a mesma condição de realizar e a aprender os movimentos propostos nas atividades junto com os outros alunos, que desenvolve meios por si só para suprir sua deficiência e realizar as tarefas exigidas, estimulando aspectos de socialização diante das diversidades que todos temos sendo ou não de deficiente.
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