pesquise sobre mulheres cientista brasileiras e suas contribuições para o avanço na ciência
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Resposta:
A história da educação feminina no Brasil é permeada pela exclusão. Assim como na maioria do mundo ocidental, por aqui elas ingressaram na escola tardiamente, tinham a formação voltada para os cuidados do lar e, apenas em 1879, o governo imperial brasileiro permitiu a entrada delas nas faculdades, mas somente com a aprovação do pai ou do marido.
No Brasil, as mulheres são a maioria da população há 27 anos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, atualmente, representam 49% do total de bolsistas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em um primeiro momento, esses dados parecem revelar uma igualdade na pesquisa nacional, mas um olhar um pouco mais atento revela que, na realidade, a ciência brasileira ainda é bem desigual.
Dados do CNPq revelam que 59% das bolsas de iniciação científica são de pesquisadoras, mas, nas de produtividade – que são as mais prestigiadas e com financiamento maior –, a parcela feminina cai para 35,5%. Dentro desse grupo existem ainda as bolsas 1A concedidas a pesquisadores sênior e apenas 24,6% delas são para cientistas do gênero feminino.