História, perguntado por Lyynaa, 2 meses atrás

Pesquise sobre a sustentabilidade do Pelourinho restaurado.

Alguém me ajuda por favor, preciso fazer isso para entregar amanhã :(

Soluções para a tarefa

Respondido por italocezar731
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Resposta:

O Centro Histórico de Salvador tem uma superfície de 76 hectares e abriga aproximadamente três mil imóveis de caráter civil, religioso e militar. É considerado o maior conjunto barroco-colonial das Américas e devido a sua monumentalidade e importância arquitetônica, artística, histórica e cultural foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO em 1985.

Com população residente e flutuante estimada de 46 mil pessoas, constitui uma paisagem física e humana que, por sua riqueza e diversidade, é das mais interessantes que conhecemos.

Historicamente, o Pelourinho foi o bairro aristocrático de Salvador a partir do século XVIII, e com a saída das elites (início do século XX) para os bairros mais ao sul que surgiam – Vitória, Barra e Graça – o seu casario vai sendo ocupado primeiro por uma classe média e, depois, por uma população de migrantes pobres e excluídos sociais, que retalham o espaço arquitetônico existente, transformando os sobrados coloniais em cortiços.

Porém, a maior degradação física e social vai ocorre quando em 1930 a polícia de costumes da época delimita o bairro do Maciel como zona de prostituição da cidade.

A prostituição atrai atividades paralelas e derivadas como o banditismo e o tráfico de drogas, o que vai tornar o Centro histórico em zona insegura e uma chaga social.

O processo de perda de importância que o Centro Antigo vai passar já nos anos 1970, com a saída de instituições públicas após a construção do CAB (Centro Administrativo da Bahia, distante 20km do Centro) vai contribuir em muito para a decadência do lugar. Aí temos uma realidade de decadência física e social instalada no Centro Histórico.

As primeiras políticas públicas de preservação patrimonial no Brasil remontam a 1937 (Governo Vargas), quando foi criado aquele que é o atual IPHAN.

Infelizmente essas leis de defesa do patrimônio histórico nacional chegaram depois do crime que foi a derrubada da Igreja da Sé (1933), a antiga catedral da Arquidiocese de Salvador.

As primeiras medidas protecionistas em Salvador ocorreram em 1959, com a defesa de monumentos isolados.

De 1959 até 2006, foram desenvolvidas cerca de 20 políticas públicas de proteção ao patrimônio histórico da cidade. Na minha Tese de Doutorado analiso algumas destas. Aqui comentarei brevemente aquelas que considero mais significativas.

Em 1967 há investimentos no Largo do Pelourinho e ao longo do trajeto turístico. Turismo ainda insipiente. Um percurso que começava na Praça da Sé, ia pelo Terreiro de Jesus, rua Alfredo Brito (Ladeira do Pelô), Largo do Pelourinho e Ladeira do Carmo.

Essas intervenções e as que se seguiram foram executadas pelo IPAC e tinham dois principais aspectos: 1. recuperar imóveis para instalação de equipamentos públicos; 2. uma política assistencialista à população marginalizada local.

Na década de 1980, com as primeiras eleições municipais diretas após a Ditadura Militar, uma interessante política pública é implementada, mas com pouca eficácia.

É criado o programa municipal de revitalização dos sítios históricos; idealizado um “Parque Histórico do Pelourinho” e feita uma arrojada estratégia de marketing. Os resultados dessas intervenções foram pequenos, pontuais. Como registros ficaram o Conjunto da Casa do Benin; da Ladeira da Misericórdia, o Cine Glauber Rocha e o Teatro Gregório de Matos – estes últimos recuperados novamente agora em 2009, para ser um complexo de salas cinematográficas.

ento (DESENBAHIA).

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Explicação:


Lyynaa: MUITO MUITO MUITO MUITÍSSIMO OBRIGADA!!!
italocezar731: Disponha ^^
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