pesquise
ou faça um conto
me ajudeeem é pra amanhã
Soluções para a tarefa
Resposta:
O macaco e a cotia
O macaco foi dançar na casa da cotia; a cotia, de sabida, mandou o macaco tocar, dando-lhe uma rabeca. A cotia começou a dançar, e, no virar à roda, deu uma embigada na parede e partiu o rabo. Todos os que tinham rabo ficaram vendo isto, com medo de dançar. Então o preá disse: “Ora, vocês estão com medo de dançar! Mandem tocar, e vão ver obra!”
O macaco ficou logo desconfiado, e trepou-se num banco e pôs-se a tocar para o preá dançar. O preá deu umas voltas e foi dar sua embigada no mestre macaco, que não teve outro jeito senão entrar também na dança das cotias e dos outros animais, e todos lhe pisaram no rabo.
Então ele disse: “Não danço mais, porque compadre preá e compadre sapo não devem dançar pisando no rabo dos outros, porque eles não têm rabo pra nele se pisar.” Pulou para cima da janela e de lá tocava sem ser incomodado.
Explicação:
O macaco e a cotia é um conto popular indígena que traz como personagens principais animais com características humanas - que dançam, cantam, sentem medo, têm momentos de valentia, sentimentos com os quais conseguimos nos relacionar porque experimentamos na nossa rotina.
A história, no final das contas, divide os animais em dois tipos: aqueles que têm rabo e os que não têm. Como a preá e o sapo não têm rabo, não conseguem se identificar com os outros animais que têm e dançam pisando no rabo dos outros. Como não têm rabo, eles não são capazes de respeitar e terem cuidado com os animais que são diferentes.
O conto popular nos ensina que devemos sempre olhar para os outros, para os que estão ao redor de nós, e tentar entender as limitações e as necessidades principalmente se formos muito diferentes.
Resposta:
O tesouro do mendigo
Era uma vez um andarilho muito sábio que vagava de vila em vila pedindo esmolas e compartilhando os seus conhecimentos nas praças e nos mercados.
Ele estava em uma praça em Akbar quando um homem chegou perto dele e disse:
– “Ontem, um mago muito poderoso me disse que aqui nesta praça eu encontraria um mendigo, que apesar de sua miserável aparência me daria um tesouro de valor inestimável e que isto mudaria completamente a minha vida. Quando vi você percebi de imediato que era o homem que eu procurava. Por favor, me dê o seu tesouro”.
O mendigo olhou para ele sem falar nada, enfiou a mão em um alforge de couro bem desgastado e em seguida estendeu a mão para o homem, dizendo:
– “Deve ser isto então!” Entregando-lhe um diamante enorme.
O outro levou um grande susto e exclamou: – “Mas! Esta pedra deve ter um valor enorme!”
– “É mesmo? Pode ser. Eu a encontrei no bosque.” Disse o mendigo.
– “Muito bem, quanto devo dar por ela?
– “Nada! Para mim ela não serve. Não preciso dela. Se ela lhe serve, leve-a. Não foi isto que o mago lhe disse?”. Perguntou o mendigo.
– “Sim, foi isto que ele me disse. Obrigado”. Muito confuso, o homem guardou a pedra e foi embora.
Meia hora mais tarde ele voltou. Ao encontrar o mendigo, disse:
– “Tome sua pedra e me dê o tesouro”.
– “Não tenho nada para lhe dar”. Disse o mendigo.
– “Tem sim! Quero que me ensine como pôde abrir mão dela sem que isso o incomodasse”.
O homem então passou anos ao lado do mendigo até que aprendeu o que era o desapego.