Português, perguntado por nickthx, 4 meses atrás

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Respondido por oniesqued
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Resposta:

O macaco e a cotia

O macaco foi dançar na casa da cotia; a cotia, de sabida, mandou o macaco tocar, dando-lhe uma rabeca. A cotia começou a dançar, e, no virar à roda, deu uma embigada na parede e partiu o rabo. Todos os que tinham rabo ficaram vendo isto, com medo de dançar. Então o preá disse: “Ora, vocês estão com medo de dançar! Mandem tocar, e vão ver obra!”

O macaco ficou logo desconfiado, e trepou-se num banco e pôs-se a tocar para o preá dançar. O preá deu umas voltas e foi dar sua embigada no mestre macaco, que não teve outro jeito senão entrar também na dança das cotias e dos outros animais, e todos lhe pisaram no rabo.

Então ele disse: “Não danço mais, porque compadre preá e compadre sapo não devem dançar pisando no rabo dos outros, porque eles não têm rabo pra nele se pisar.” Pulou para cima da janela e de lá tocava sem ser incomodado.

Explicação:

O macaco e a cotia é um conto popular indígena que traz como personagens principais animais com características humanas - que dançam, cantam, sentem medo, têm momentos de valentia, sentimentos com os quais conseguimos nos relacionar porque experimentamos na nossa rotina.

A história, no final das contas, divide os animais em dois tipos: aqueles que têm rabo e os que não têm. Como a preá e o sapo não têm rabo, não conseguem se identificar com os outros animais que têm e dançam pisando no rabo dos outros. Como não têm rabo, eles não são capazes de respeitar e terem cuidado com os animais que são diferentes.

O conto popular nos ensina que devemos sempre olhar para os outros, para os que estão ao redor de nós, e tentar entender as limitações e as necessidades principalmente se formos muito diferentes.

Respondido por darlan2005
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Resposta:

O tesouro do mendigo

Era uma vez um andarilho muito sábio que vagava de vila em vila pedindo esmolas e compartilhando os seus conhecimentos nas praças e nos mercados.

Ele estava em uma praça em Akbar quando um homem chegou perto dele e disse:

– “Ontem, um mago muito poderoso me disse que aqui nesta praça eu encontraria um mendigo, que apesar de sua miserável aparência me daria um tesouro de valor inestimável e que isto mudaria completamente a minha vida. Quando vi você percebi de imediato que era o homem que eu procurava. Por favor, me dê o seu tesouro”.

O mendigo olhou para ele sem falar nada, enfiou a mão em um alforge de couro bem desgastado e em seguida estendeu a mão para o homem, dizendo:

– “Deve ser isto então!” Entregando-lhe um diamante enorme.

O outro levou um grande susto e exclamou: – “Mas! Esta pedra deve ter um valor enorme!”

– “É mesmo? Pode ser. Eu a encontrei no bosque.” Disse o mendigo.

– “Muito bem, quanto devo dar por ela?

– “Nada! Para mim ela não serve. Não preciso dela. Se ela lhe serve, leve-a. Não foi isto que o mago lhe disse?”. Perguntou o mendigo.

– “Sim, foi isto que ele me disse. Obrigado”. Muito confuso, o homem guardou a pedra e foi embora.

Meia hora mais tarde ele voltou. Ao encontrar o mendigo, disse:

– “Tome sua pedra e me dê o tesouro”.

– “Não tenho nada para lhe dar”. Disse o mendigo.

– “Tem sim! Quero que me ensine como pôde abrir mão dela sem que isso o incomodasse”.

O homem então passou anos ao lado do mendigo até que aprendeu o que era o desapego.

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