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O fortalecimento do poder dos reis -> Tudo começou com o revigoramento do comércio e das cidades, o surgimento da burguesia,que era composta principalmente de comerciantes.
Buscando proteção e favores, os burgueses aproximaram-se do rei, que estavam interessados no dinheiro da burguesia, por isso passaram a criar leis favoráveis a ela.
Com o fracasso das Cruzadas, a nobreza empobrecida, também tentaram se aproximar mais do rei e pedindo ajuda milita para reprimir a revolta dos camponeses.
Nesse clima, surgi a oportunidade para a imposição do poder real, dando forças o suficiente para o rei criar impostos, estabelecer uma moeda única, criar um exército profissional assalariado e se fortalecer.
Com o surgimento do Absolutismo, surgi também seus teóricos, sendo os mais importantes: Jacques Bossuet (Teoria do direito divino dos reis), Nicolau Maquiavel (os fins justificam os meios) e Thomas Hobbes (O Rei não devia satisfações a ninguém).
Com o poder nas mãos dos reis, a disputa entre nobres e burgueses, começam a surgir novos reinos absolutistas, sendo eles: Portugal, Espanha, Inglesa e Francesa.
A monarquia inglesa -> Em 1154, um nobre frances, Henrique Plantageneta, parente de Guilherme, herdou a Coroa do Reino da Inglaterra, passando a chamar-se Henrique II (1154-1189).
Dos dez anos de seu governo, Ricardo ausentou-se da Inglaterra por nove anos, liderando a Terceira Cruzada e lutando no continente europeu para manter seus domínios nas Ilhas Britânicas.
Essa longa ausência causou o enfraquecimento da autoridade real e o fortalecimento dos senhores feudais.
A Magna Carta estabelecia que o rei só podia criar impostos depois de ouvir o Grande Conselho, formado por bispos, condes e barões.
Henrique III (1216-1272), filho e sucessor de João Sem-Terra, além da oposição da nobreza, enfrentou forte oposição popular.
Um nobre, Simon de Montfort, liderou uma revolta da aristocracia e, para conseguir a adesão popular, convocou um Grande Parlamento, do qual participavam, além da nobreza e do clero, representantes da burguesia.
Em 1350, o parlamento foi dividido em duas câmaras: a Câmara dos Lordes, formada pelo clero e pelos nobres, e a Câmara dos Comuns, formada pelos cavaleiros e pelos burgueses.
Mas isso não significou ameaça à unidade territorial ou um poder central enfraquecido , muito pelo contrário.
Comandada pelo rei, conforme os limites impostos pelo Parlamento, a Inglaterra tornar-se-ia um dos países mais poderosos da Europa, a partir do século XVI.
A monarquia francesa -> Ao longo da Idade Média, o território francês sofreu com o processo de desfragmentação política motivado pelo surgimento do feudalismo.
Usando dos conflitos contra os ingleses pelo controle do norte da França, este monarca conseguiu formar um grande exército sustentado pelos impostos cobrados ao longo do território nacional.
A partir de então, o rei francês criou um articulado corpo de funcionários públicos que deveriam impor a autoridade real em oposição aos senhores feudais.
Paralelamente, a burguesia passou a ceder grandes quantias para que o rei garantisse a liberdade das cidades através de uma carta de franquia, documento concedido pelo próprio monarca que liberava os centros urbanos das taxações feudais.
Durante o governo do rei Luís IX, o poderio real foi ampliado com a criação de instituições jurídicas subordinadas às leis nacionais e a economia comercial se fortaleceu com a instituição de uma única moeda nacional.
No ano de 1302, a assembleia dos Estados Gerais – composta pelo clero, a nobreza e os comerciantes – foi criada com o intuito de reafirmar a ação política do rei.
Foi nesse contexto que surgiu a mítica figura de Joana D’Arc, uma humilde filha de camponeses que comandou diversas lutas contra a Inglaterra, alegando cumprir ordens divinas.