Ed. Física, perguntado por abdrafael00, 9 meses atrás

pesquise na internet história de atletas que Ao serem diagnosticados com câncer de mama e Conseguiram manter as atividades esportivas ou superam e voltaram a competir em alto nível​

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Respondido por lehsouzaS2
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Resposta:

Bárbara Matos

Foto: Paula Quirino/Arquivo pessoal

Foto: Paula Quirino/Arquivo pessoal

Bárbara estava decidida a não largar o jiu-jitsu, o qual praticava há quase 20 anos, mas a vontade de lutar foi embora quando começou a perder os cabelos devido ao tratamento. Aos 29 anos, descobriu um câncer de mama agressivo, com metástase na axila. Havia risco de se espalhar para outros órgãos e, por isso, iniciou o tratamento imediatamente (o tumor cresceu de 2 para 6 centímetros em apenas 30 dias).

Depois de passar máquina zero nos fios, ela só conseguia ficar sentada fora do tatame, vestida com o quimono e o lenço na cabeça. Ela ainda não estava preparada para se expor ao público. Atleta em competições amadoras, Bárbara perdeu toda força que tinha durante as disputas. Antes treinava seis horas por dia, mas a quimioterapia a debilitou: sentia fadiga, câimbra, formigamento nas extremidades do corpo e sonolência.

Havia também a questão da autoestima, mas a atleta pôde contar com o apoio dos colegas de treino: “Um dia, todos eles apareceram carequinhas para treinar. Nas TVs da academia, passava o filme de quando eles rasparam a cabeça em solidariedade a mim. Não me restou outra alternativa, né? Tirei o lenço e voltei a me exercitar, mesmo que em um ritmo leve.”, conta Bárbara. Assim, ela saía da quimioterapia ao meio-dia e, 15 minutos depois, já estava no tatame, cansando o corpo e arejando a cabeça. E o melhor: ao lado dos amigos. A doença era um adversário que ela precisava encarar.

Então, assim como faz com suas oponentes, traçou sua estratégia de luta e foi para cima! Após seis meses, 28 sessões de radioterapia e uma cirurgia de retirada das duas mamas, ganhou 20 quilos. Contudo, já curada, Bárbara decidiu que era hora de lutar novamente, só que agora para recuperar a forma. A atleta trocou o nutricionista oncológico pelo esportivo, dá preferência a alimentos orgânicos e pouco processados e evita o consumo de açúcar e de farinha branca. Perdendo 32 quilos, a mudança de hábitos foi fundamental para melhorar a autoestima e também para proteger seu corpo do câncer.

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