Pesquise,na internet, em dicionários de filosofia, na biblioteca da escola ou de sua cidade, o significado das expressões relacionadas a seguir. Quanto mais aprofundada sua pesquisa, melhor.
.Fé e razão
.Tolerância
.Religião
.Alteridade
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1
Alteridade - Ser outro, colocar-se
ou constituir-se como outro. A A. é um concei-
to mais restrito do que diversidade e mais ex-
tenso do que diferença. A diversidade pode ser também puramente numérica, não assim a A. Por outro lado, a diferença implica sempre a determinação da diversidade, enquanto a A. não a implica. Aristóteles considerou que a distinção de um gênero em várias espécies e a diferença dessas espécies na unidade de um gênero implica uma A. inerente ao próprio gênero: isto é, uma A. que diferencia o gênero e o torna intrinsecamente diverso. Do conceito de A. valeu-se Plotino para assinalar a diferença entre a unidade absoluta do primeiro Princípio e o intelecto, que é a sua primeira emanação.- sendo o intelecto ao mesmo tempo pensante e pensado, intelecto enquanto pensa, ente enquanto é pensado, é marcado pela A., além de sê-lo pela identidade
Fé - 1. Atitude religiosa do verdadeiro crente que se liga a Deus por um ato voluntário, a partir de uma testemunha de origem sobrenatural. As relações da fé com a razão estiveram no centro das filosofias medieval e clássica. Segundo Tomás de Aquino, "foi necessário, para a salvação do homem, que houvesse, fora das ciências filosóficas que a razão perscruta, uma doutrina diferente, pro-cedendo por revelação divina". Sinônimo de crença.
2. Atitude mental que consiste em ligar-se a partir de uma testemunha ou de uma autoridade indiscutível, a algo com o qual
nos comprometemos. Para Sartre, ao contrário, a má fé consiste em se ocultar a si mesmo seus verdadeiros projetos ou o sentido de uma situação por essa espécie de duplicidade que é o modo de ser necessário do para-si (homem).
Razão - 1. Faculdade de julgar que caracteriza o ser humano. "A capacidade de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é o que propriamente se denomina o bom senso ou razão, é naturalmente igual em todos os homens" (Descartes, Discurso do método, I). I er bom senso.
2. Em um sentido mais específico, a razão é a capacidade de, partindo de certos princípios a priori, isto é, estabelecidos independentemente da *experiência, estabelecer determinadas relações constantes entre as coisas, permitindo as-sim chegar à
verdade, ou demonstrar, justificar, uma hipótese ou uma afirmação qualquer. Nesse sentido, a razão é discursiva, ou seja, articula
conceitos e proposições para deles extrair conclusões de acordo com princípios lógicos.
3. A razão identifica-se ainda com a *luz natural, ou o conhecimento de que o homem é capaz naturalmente, por oposição à fé
e à revelação. "A razão é o encadeamento de verdades; mais particularmente, ao ser comparada com a fé. das verdades que
podem ser atingidas pelo espírito humano naturalmente sem o auxílio das luzes da fé" (Leibniz, Teodicéia).
Religião - Em seu sentido geral e sociocultural, a religião é um conjunto cultural suscetível de articular todo um sistema de crenças em Deus ou num sobrenatural e um código
de gestos, de práticas e de celebrações rituais; admite uma dissociação entre a "ordem natural" e a "ordem sacral" ou sobrenatural. Toda religião acredita possuir a verdade sobre as questões fundamentais do homem, mas apoiando-se sempre numa fé ou crença. Sendo assim, ela se distingue da filosofia, pois esta pretende fundar suas "verdades" ou tudo o que diz nas demonstrações racionais. Aquilo que a religião aceita como verdade de fé, a filosofia pretende demonstrar racionalmente. Ex.: as provas da existência de Deus dadas pela *escolástica, por Descartes, por Kant etc. Hoje em dia, há toda uma corrente filosófica
que, em nome das luzes da razão, considera isso um fenômeno que deve ser analisado pelas ciências sociais (análise das
ideologias) ou pela psicanálise.
Tolerância - Norma ou princípio de liberdade religiosa. Algumas vezes se considerou pouco apta a designar esse princípio uma palavra que significa "paciência", mas na realidade ela foi o emblema dessa liberdade, desde as primeiras lutas empreendidas, por meio das quais se afirmou em formas ainda hoje frágeis ou incompletas. Por isso, não poderia ser substituída por nenhum outro termo.
Desde que essas lutas se iniciaram, a T. foi en-
tendida como coexistência pacífica entre várias confissões religiosas, sendo hoje entendida, em sentido ainda mais geral, como coexistência pacífica de todas as possíveis atitudes religiosas. O critério para verificar se essa exigência está sendo realizada nas situações históricas ou políticas é um só: a sua realização significa que o cidadão não sofre violência, inquirição jurídica ou policial, diminuição ou perda de direitos ou qualquer tipo de discriminação em virtude
de suas convicções, positivas ou negativas, em matéria religiosa.
ou constituir-se como outro. A A. é um concei-
to mais restrito do que diversidade e mais ex-
tenso do que diferença. A diversidade pode ser também puramente numérica, não assim a A. Por outro lado, a diferença implica sempre a determinação da diversidade, enquanto a A. não a implica. Aristóteles considerou que a distinção de um gênero em várias espécies e a diferença dessas espécies na unidade de um gênero implica uma A. inerente ao próprio gênero: isto é, uma A. que diferencia o gênero e o torna intrinsecamente diverso. Do conceito de A. valeu-se Plotino para assinalar a diferença entre a unidade absoluta do primeiro Princípio e o intelecto, que é a sua primeira emanação.- sendo o intelecto ao mesmo tempo pensante e pensado, intelecto enquanto pensa, ente enquanto é pensado, é marcado pela A., além de sê-lo pela identidade
Fé - 1. Atitude religiosa do verdadeiro crente que se liga a Deus por um ato voluntário, a partir de uma testemunha de origem sobrenatural. As relações da fé com a razão estiveram no centro das filosofias medieval e clássica. Segundo Tomás de Aquino, "foi necessário, para a salvação do homem, que houvesse, fora das ciências filosóficas que a razão perscruta, uma doutrina diferente, pro-cedendo por revelação divina". Sinônimo de crença.
2. Atitude mental que consiste em ligar-se a partir de uma testemunha ou de uma autoridade indiscutível, a algo com o qual
nos comprometemos. Para Sartre, ao contrário, a má fé consiste em se ocultar a si mesmo seus verdadeiros projetos ou o sentido de uma situação por essa espécie de duplicidade que é o modo de ser necessário do para-si (homem).
Razão - 1. Faculdade de julgar que caracteriza o ser humano. "A capacidade de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso, que é o que propriamente se denomina o bom senso ou razão, é naturalmente igual em todos os homens" (Descartes, Discurso do método, I). I er bom senso.
2. Em um sentido mais específico, a razão é a capacidade de, partindo de certos princípios a priori, isto é, estabelecidos independentemente da *experiência, estabelecer determinadas relações constantes entre as coisas, permitindo as-sim chegar à
verdade, ou demonstrar, justificar, uma hipótese ou uma afirmação qualquer. Nesse sentido, a razão é discursiva, ou seja, articula
conceitos e proposições para deles extrair conclusões de acordo com princípios lógicos.
3. A razão identifica-se ainda com a *luz natural, ou o conhecimento de que o homem é capaz naturalmente, por oposição à fé
e à revelação. "A razão é o encadeamento de verdades; mais particularmente, ao ser comparada com a fé. das verdades que
podem ser atingidas pelo espírito humano naturalmente sem o auxílio das luzes da fé" (Leibniz, Teodicéia).
Religião - Em seu sentido geral e sociocultural, a religião é um conjunto cultural suscetível de articular todo um sistema de crenças em Deus ou num sobrenatural e um código
de gestos, de práticas e de celebrações rituais; admite uma dissociação entre a "ordem natural" e a "ordem sacral" ou sobrenatural. Toda religião acredita possuir a verdade sobre as questões fundamentais do homem, mas apoiando-se sempre numa fé ou crença. Sendo assim, ela se distingue da filosofia, pois esta pretende fundar suas "verdades" ou tudo o que diz nas demonstrações racionais. Aquilo que a religião aceita como verdade de fé, a filosofia pretende demonstrar racionalmente. Ex.: as provas da existência de Deus dadas pela *escolástica, por Descartes, por Kant etc. Hoje em dia, há toda uma corrente filosófica
que, em nome das luzes da razão, considera isso um fenômeno que deve ser analisado pelas ciências sociais (análise das
ideologias) ou pela psicanálise.
Tolerância - Norma ou princípio de liberdade religiosa. Algumas vezes se considerou pouco apta a designar esse princípio uma palavra que significa "paciência", mas na realidade ela foi o emblema dessa liberdade, desde as primeiras lutas empreendidas, por meio das quais se afirmou em formas ainda hoje frágeis ou incompletas. Por isso, não poderia ser substituída por nenhum outro termo.
Desde que essas lutas se iniciaram, a T. foi en-
tendida como coexistência pacífica entre várias confissões religiosas, sendo hoje entendida, em sentido ainda mais geral, como coexistência pacífica de todas as possíveis atitudes religiosas. O critério para verificar se essa exigência está sendo realizada nas situações históricas ou políticas é um só: a sua realização significa que o cidadão não sofre violência, inquirição jurídica ou policial, diminuição ou perda de direitos ou qualquer tipo de discriminação em virtude
de suas convicções, positivas ou negativas, em matéria religiosa.
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