Geografia, perguntado por geovanamc340, 8 meses atrás

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Resposta:

SC tem o menor percentual de trabalhadores na informalidade, aponta IBGE  

Segundo a pesquisa, 19,4% da população trabalhava sem carteira assinada, sem contribuir com a previdência ou sem remuneração no primeiro trimestre do ano

Santa Catarina registrou, no primeiro trimestre deste ano, o menor índice de trabalhadores na informalidade do país: 19,4% — cerca de 694 mil pessoas. O dado, divulgado em julho, foi extraído de um levantamento feito pelo IBGE a partir de micro dados da Pnad Contínua. Além da informalidade, que são todos os trabalhadores sem carteira assinada (empregados do setor privado e trabalhadores domésticos), sem CNPJ e sem contribuição para a previdência oficial (empregadores e por conta própria) ou sem remuneração (auxiliam em trabalhos para a família), a pesquisa também leva em conta as taxas de desocupação e o rendimento no interior dos Estados.

Conforme o levantamento, o Estado também se destaca nesse último quesito. Isso por que, apenas Santa Catarina e São Paulo registraram maior percentual de informalidade nas capitais e regiões metropolitanas do que no interior do Estado. Ou seja, nos demais Estados, há mais trabalhadores sem carteira assinada e sem contribuição previdenciária no interior do que nos grandes centros.

Ao todo, o país tem 13 Estados com pelo menos metade dos trabalhadores do interior em condições informais. Todos esses locais estão no Norte e Nordeste, sendo que o interior do Amazonas tem o maior percentual, 71,7%.

De acordo com os dados da pesquisa, em Florianópolis há cerca de 50 mil trabalhando na informalidade, o que equivale a 19,5% de toda a população ocupada. Na região metropolitana, são 107 mil pessoas nessa condição — cerca de 19,7% do total de ocupados.

Já no interior do Estado, que consiste no restante do território, exceto a região metropolitana da Capital, o levantamento revela que 587 mil trabalhadores atuam de maneira informal, cerca de 19,4% da população ocupada.

Ainda segundo dados da pesquisa, depois de SC, os Estados com as menores taxas de informalidade são o Distrito Federal (25,2%), Rio Grande do Sul (26,1%), Paraná (27,5%) e São Paulo (27,7%).

Apesar de SC estar na contramão dos demais Estados, o IBGE pondera que esses dados não significam que as condições do mercado de trabalho sejam melhores fora dos grandes centros urbanos. Pelo contrário, 62,4% das pessoas no Brasil que trabalham na informalidade estão no interior, ou seja, 20,8 milhões de trabalhadores. No país, 36,3% da população ocupada está em alguma condição de informalidade.

Desocupação no interior de SC é a menor do país

O levantamento do IBGE a partir da Pnad Contínua ainda aponta que a taxa de desocupação em Santa Catarina ficou em 7,2%, a menor do país. Em Florianópolis, o índice ficou acima da média estadual, fechando em 9,5%. O desempenho da Capital catarinense ficou em quinto lugar frente as demais capitais. Na região metropolitana de Florianópolis, a taxa ficou em 9,9%. Quando considerado somente o interior do Estado, o índice de desocupação foi a menor do Brasil, 6,7%.

Por fim, a pesquisa ainda levantou a média de rendimento nas capitais, regiões metropolitanas e interior dos Estados. Em Santa Catarina, o rendimento médio real de todos os trabalhos no primeiro trimestre desse ano foi de R$ 2,4 mil, o sexto maior valor entre as unidades da federação. Os Estados vizinhos Rio Grande do Sul e Paraná registraram rendimentos mais altos que os observados em SC, ficando em torno dos R$ 2,5 mil.

Na capital, a remuneração média foi de R$ 3,5 mil, o sétimo maior rendimento entre as demais capitais, ficando atrás do Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Brasília, Porto Alegre e Vitória. Já entre as regiões metropolitanas, em SC o rendimento médio ficou em R$ 3 mil, o terceiro maior valor entre as demais regiões analisadas. Em primeiro lugar, com rendimento médio de R$ 3,4 mil ficou a região metropolitana de São Paulo e, em segundo lugar, a de Curitiba.

Já o interior de Santa Catarina registrou o segundo maior rendimento médio entre os demais Estados. Segundo o levantamento, todos os municípios, com exceção da região metropolitana da capital, tiveram rendimento de R$ 2,3 mil, atrás apenas de São Paulo.

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