Artes, perguntado por wallace2020319605777, 3 meses atrás

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Respondido por loliitaUwU
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Resposta:

No âmbito do mundo mediterrânico antigo, a cultura egípcia foi a que conheceu maior longevidade (prolongou-se por cerca de três mil anos). Desenvolvida num território estruturado por um longo rio, o Nilo, esta civilização viveu numa situação de semi-isolamento em relação aos outros povos da região.

A sua história divide-se em três períodos principais: Monarquia Antiga, Monarquia Média e Monarquia Recente, cada um intercalado por um Período Intermédio. Uma última fase, geralmente designada por Época Baixa, constituiu o período de decadência que antecedeu a conquista pelos romanos em 30 a. C.

Uma das características mais significativas da arte egípcia é a unidade dos seus fundamentos estéticos e filosóficos (diretamente derivados das crenças religiosas da vida após a morte) e a consequente continuidade estilística que este facto determinou.

Arquitetura

No contexto da arte egípcia, a arquitetura tinha a função primordial de representação do poder político e religioso, simbolizados pelo faraó.

Os mais antigos túmulos construídos por este povo, designados por mastabas, possuíam uma estrutura muitos simples, constituída por dois elementos principais, um pequeno edifício prismático baixo, construído em tijolo ou pedra, e um espaço funerário soterrado, ao qual se acedia por um poço central.

Durante o Período Antigo, a forma do túmulo desenvolve-se, transformando-se nas gigantescas construções em forma piramidal que se tornaram o símbolo da própria civilização.

Um dos mais antigos túmulos deste tipo é a pirâmide de degraus de Djoser, de Saqqarah, um monumental complexo funerário fortificado, construído nos limites da terra fértil, junto a Mênfis, a capital.

Os melhores exemplos desta tipologia funerária, que constituem o apogeu da arquitetura do Antigo Império, erguem-se no planalto de Gizé, uma região desértica.

Abandonando as grandes construções tumulares em forma de pirâmide que caracterizaram a arquitetura da Monarquia Antiga, assistiu-se, durante as Monarquias Média e Moderna ao desenvolvimento tipológico do templo.

O templo egípcio era um vasto conjunto de edificações, organizadas axialmente e delimitadas por uma cerca. Uma avenida de acesso, geralmente rodeada por esfinges, por onde se realizavam as grandes procissões festivas, conduzia à fachada do templo. Esta era marcada por duas torres de forma tronco-piramidal, junto às quais se erguiam altos obeliscos ou estátuas de faraós. Através da monumental porta passava-se para um pátio porticado, de acesso público.

Esta solução tripartida do templo (um pátio público, uma sala hipóstila e um santuário) está presente nos dois principais edifícios sacros egípcios: o templo de Amon-Rá em Carnac e o templo de Luxor, erguidos junto a Tebas, a capital do Novo Império.

De entre os templos funerários construídos durante este período, destacam-se os da raínha Hatchepsut em Deir-el-Bahari e os de Ramsés II em Abu Simbel.

Artes plásticas

Na cultura egípcia, as artes plásticas, nomeadamente a pintura e a escultura (e de certa forma as artes decorativas), surgiam quase invariavelmente associadas ou integradas em estruturas arquitetónicas de carácter religioso.

A escultura egípcia recusava a sensação de movimento pelo que as figuras, sentadas ou em pé, ganhavam um carácter rígido e hierático.

Tal como as restantes formas artísticas, a escultura egípcia estava intimamente ligada à produção de objetos funerários, dos quais se destacam as imagens dos defuntos, designadas por Ka. Representando idealmente o morto, estas imagens serviam para substituir o corpo mumificado em caso de degradação.  

Durante a Monarquia Média atingiu-se um maior naturalismo na representação, tendência que será reforçada durante a fase seguinte.

O reinado do faraó Amenófis IV, conhecido por Akhenaton, representou um momento de rutura para a cultura e para a arte egípcias. Instituindo o novo culto do Deus Solar, Akhenaton procurou concretizar o seu ideal com a construção de uma nova capital política e religiosa. As artes plásticas deste período caracterizaram-se por um maior realismo que contrariava as anteriores soluções canónicas e idealizadas.

Reinstaurados os antigos cultos por Tutankhamon, assistiu-se então a uma gradual recuperação das tendências idealizadoras da fase anterior à revolução de Akhenaton. Os grandes retratos de Ramsés II, colocados sobre a fachada do seu túmulo em Abu Simbel, constituem o melhor exemplo da estatuária do período final da arte egípcia.

Os mais antigos testemunhos de pintura egípcia, para além das decorações de peças cerâmicas e de objetos utilitários, encontram-se associados aos túmulos primitivos.

Para além das qualidades artísticas, estes trabalhos assumem um importante papel histórico-documental pela considerável informação que fornecem sobre os usos e costumes deste povo.

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wallace2020319605777: obrigado
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