Geografia, perguntado por MARINADASILVAPERERA, 7 meses atrás

Pesquise a relação que pode ser estabelecida entre desigualdade social, saúde e bem-estar. URGENTE POR FAVOR QUEM SOUBER

Soluções para a tarefa

Respondido por guizinho2326
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Resposta:

A desigualdade social é, para a Sociologia, um grande objeto de estudo. Vários estudos sociológicos mostram que alguns dos fenômenos sociais mais graves, como a violência, podem estar relacionados com as relações desiguais estabelecidas entre os sujeitos. É comum pensar que a desigualdade está relacionada apenas com a condição econômica das pessoas. Porém, embora tenha grande impacto na realidade individual, a condição material é apenas uma das inúmeras diferenciações que possuem valor social agregado e que podem influenciar positiva ou negativamente a realidade de um sujeito. Atributos como gênero, idade, crença religiosa ou etnia podem e são vistos dentro de um contexto valorativo, isso é, são vistos como características aceitáveis, desejáveis ou repulsivas. É nesse contexto que se aplica o conceito de estratificação social.

Explicação:


guizinho2326: tomará que tenho te ajudado princesa ❤ !
Respondido por renattacostta0230
2

Resposta:

A relação entre saúde e desigualdade social

De tão universais, rotineiros, trágicos, alguns temas parecem insolúveis, mesmo a uma sociedade tão avançada em tecnologias como a nossa. Tornam-se, assim, perigosamente banais aos nossos olhos e ouvidos já cansados de ver tanta irresponsabilidade e falta de solidariedade daqueles que nos governam. Falo sobre saúde. E falo também sobre desigualdade social. Dois assuntos que nem mais merecem muito espaço na mídia internacional, só quando alguma nova pesquisa é divulgada. E, além de ficarmos indignados, de que modo mais podemos reagir, por exemplo, à notícia de que oito homens possuem a mesma riqueza que a metade mais pobre da humanidade, publicada no relatório da Oxfam em janeiro do ano passado?

A mesma coisa acontece com a questão da saúde, ou da falta de políticas públicas eficazes para combater doenças crônicas. A tuberculose, por exemplo, ainda é uma das doenças infecciosas mais mortais do mundo e a cada ano cerca de 1,5 milhão de pessoas morrem em decorrência dessa doença. Num mundo da nanotecnologia e da medicina robótica, uma bactéria vence. E a maior parte em países pobres.

Tanto a questão da saúde quanto a da desigualdade foram contempladas pelas ONU em sua tentativa de botar algum tipo de freio nas injustiças quando convidou as nações a se comprometerem com um plano de ação ao qual chamou de Agenda 2030.

Como eu ia dizendo... a gente acaba se acostumando também com alguma retórica que pode acabar resultando inútil. Mas dia desses eu visitei o site da Fiocruz à procura de maiores informações sobre a vacina da febre amarela e acabei fazendo contato com um livro interessante porque junta, já no título, as duas questões. “Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à Saúde” é uma pesquisa que foi realizada em 2009 .

“Hoje em dia, praticamente não há quem questione a existência das desigualdades sociais em saúde, entretanto, as divergências aparecem no momento de elaborar explicações para as diferenças encontradas”,

Vamos, portanto, às causas. Entre as explicações, há quem lance mão da teoria do ciclo vicioso: a pessoa pobre adoece e, como não se cuida, não consegue sair da condição de pobreza. Mas é uma tese facilmente derrubável, diz a pesquisadora, “com base nos preceitos neoliberais, mas que também é contestada”.

“Estudos epidemiológicos têm mostrado que os fatores de risco não conseguem explicar mais do que 25% da ocorrência dos problemas crônicos de saúde”, escreve ela.

Ou seja: em vez de simples explicações, é necessário ter teorias que possam explicar não apenas a distribuição da doença mas “seu processo de produção em diferentes contextos sociais”. E é primordial perceber que “toda e qualquer doença e sua distribuição populacional são produtos da organização social, não tendo sentido falar, portanto, em doenças sociais e não sociais”, uma das conclusões da pesquisa.

Para estudar a base de vários problemas de saúde, bem como avaliar o consumo de bens e serviços em saúde, a autora usou dados de um estudo com o objetivo de identificar fatores de risco para baixo peso ao nascer.


MARINADASILVAPERERA: muito obrigada
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