Ed. Física, perguntado por cinthiasantos2016, 9 meses atrás

Pesquisarsobre uma composição corporal, com aspectos relacionados à: Circunferência abdominal, distribuição corporal Fatores de risco.​

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Respondido por gf288360
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Explicação:

RESUMO

OBJETIVO: Determinar a associação entre índice de massa corporal (IMC) e circunferência abdominal (CA) com fatores de risco para doenças cardiovasculares.

MÉTODOS: Estudou-se 231 servidores da Universidade Federal de Viçosa, sendo 54,1% do sexo masculino (21-76 anos). Analisou-se glicemia de jejum, colesterol total e frações, triglicérides, pressão arterial, IMC, CA, relação cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informações sobre tabagismo, ingestão de bebidas alcoólicas e atividade física também foram obtidas.

RESULTADOS: As freqüências de sobrepeso/obesidade foram bastante elevadas, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores médios e medianos de colesterol total, HDL, triglicérides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres (p<0,05). O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcoólicas foram mais freqüentes entre homens e entre eutróficos. A maioria das correlações entre índices antropométricos e fatores de risco foram significativas, entretanto apresentaram-se fracas. A CA foi o indicador antropométrico que se correlacionou mais fortemente e com maior número de variáveis. Observou-se que com o aumento do IMC e da gordura abdominal houve elevação principalmente da glicemia, dos triglicérides, da pressão arterial e redução do HDL. A freqüência de síndrome metabólica foi maior no grupo sobrepeso/obesidade e em homens.

CONCLUSÃO: Neste estudo, a freqüência de fatores de risco cardiovascular aumentou com aumento do IMC e CA.

Palavras-chave: Índice de massa corporal, circunferência abdominal, fatores de risco

 

 

A transição demográfica, marcada principalmente pela queda da fecundidade e redução da mortalidade infantil e pré-escolar, tem resultado em uma expectativa de vida cada vez mais elevada da população brasileira1. Em razão dessa nova condição, surgem novos problemas alimentares e nutricionais, importantes no processo de transição nutricional, em que se observa um declínio da prevalência da desnutrição em crianças e um aumento da prevalência de sobrepeso/obesidade em adultos2-6.

Diante desse novo cenário epidemiológico, caracterizado pela alta prevalência de obesidade, as doenças cardiovasculares aparecem como o principal problema de saúde pública, e as doenças do aparelho circulatório representam a principal causa de óbitos no país (32%) e em todas as regiões7.

Intervenções relacionadas à promoção da saúde e a prevenção e controle da obesidade e das doenças cardiovasculares, como incentivo à prática de atividade física, abandono do tabagismo e educação nutricional da população, têm recebido grande importância por resultarem em alterações desejáveis, tais como redução de peso e dos níveis plasmáticos de lipídeos e de glicose, bem como redução dos níveis de pressão arterial8-11.

Este trabalho teve como objetivo verificar a associação entre o excesso de peso e a distribuição da gordura corporal e fatores de risco para doenças cardiovasculares, já que a obesidade, principalmente abdominal, associa-se a importantes alterações metabólicas, como dislipidemias, intolerância a glicose ou diabetes e hipertensão arterial8,12,13.

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