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Essa é uma adaptação para teatro da história de Ezlira, é de uma escritora famosa brasileira.
Elzira (peça teatral)
Filha: - Esta é uma história verdadeira, que a minha mamãe irá nos contar daqui à pouco. Eu e minha família moramos em Sertãozinho. Meu pai é um homem alto (entra Rodrigo), que gosta de fumar charutos, é promotor ou delegado. Já a mamãe (entra Alana) também é alta e gosta de tocar piano, ela recolhia algumas órfãs para os pequenos serviços (entra Edilene limpando) e uma vai ser minha babá. (Louise senta em uma almofada no chão da sala e começa a bordar, e Alana começa a tocar no piano)
Mãe: - Essa valsa quem tocava era a sua tia Elzira, no cravo. (A filha fica pensativa, e então Alana senta na cadeira e começa a falar apontando para o piano.)
- Pois o cravo é mais antigo que o piano e também é um instrumento musical com cordas e teclado. E foi nesse instrumento que sua tia-avó tocava “O coração de Lili”. (suspiro). A bela Elzira que morreu antes dos 20 anos, a morta vigem... (A filha interrompe)
Filha: - Morta Virgem?
Mãe: - Pois era assim que ela era conhecida na época. Virgem por que nunca conheceu homem nenhum como diz a bíblia, e como as freirinhas de seu colégio. (A filha faz que sim com a cabeça, e a mãe põe a mão no peito, faz cara de séria e começa a contar a história.)
- Elzira era uma moça bonita (entra Erika), e muito romântica, que adorava escrever seu diário com uma pena de ganso e de escrever poesias (Elzira em um canto escrevendo) e no cravo ia compondo as valsinhas. Até que um dia chegou à cidade um jovem médico, recém – formado (entra o Ray) que veio visitar a família, era o Dr. Paixão...
Filha: - Dr. Paixão?
Mãe: - Era o nome dele, um moço de traços fortes e bela cabeleira, morava perto da casa de sua tia e assim Elzira o via todas as tardes... Cumprimentavam-se e pronto até que ela começou a sorrir e ele tocar a aba do chapéu (Erika escrevendo, Ray passa e ela olha sorri e ele toca no chapéu). Até que foram apresentados (Edilene apresenta um ao outro) e foi então que despertou o amor, apenas se tocaram (Ray beija a mão de Erika) e ficaram vidrados de amor.
Filha: - Vidrados?
Mãe: - É vidrados e até hoje eu fico pensando (Alana olha para cima) como uma coisa dessas nasce assim do nada... (Louise guarda o bordado, Alana fica olhando para o chão e continua a falar)
- O jovem médico apresentou-se à família (entra Edilene e Rodrigo) e pediu a mão de tia Elzira em casamento. E avisou:
Dr. Paixão: - Não sou rico, mas tenho promessa de um bom emprego e já trabalho no hospital..
Filha: - E então? (Alana suspira)
Família: - Não!
Mãe: Mas a família recusou o pretendente porque era mestiço, com um belo futuro, mas mestiço. Era preconceito.
Filha: - Preconceito?
Mãe: (Impaciente responde) – Sim preconceito, intolerância. (faz uma pausa e com mais calma continua)
- Aquela minha família achou que era uma afronta, o mestiço pobre pretender a Elzira? Foi um escândalo na cidade e Elzira ficou desesperada (Erika desesperada).
Elzira: – Tenha paciência, vou dobrar os meus pais.
Mãe: - Mas o moço magoado, estava revoltado e de repente resolveu fugir (Ray com uma mala), escreveu para ela um bilhete e foi para estação. (Erika lê o bilhete e sai). Ela o encontra na estação e os dois se abraçam pela primeira e última vez, mas tão apaixonadamente, tão apaixonadamente... (Alana põe a mão no peito e suspira) Ela voltou pra casa silenciosa (Erika caminha silenciosa) e sem reclamar continuou a sua vida aparentemente norma, como se estivesse vazia. Está me entendendo?
Filha: - Estou sim.
Mãe: - Comia pouco, falava pouco, não tocou mais no cravo, e continuava a escrever, mas sem vontade (Erika escrevendo triste). Toda à noite antes de dormir apertava uma toalha molhada ao corpo para apressar a morte. Quando ficou Tuberculosa (Erika tossindo) pareceu enfim mais tranquila. Os pais procuraram o moço (Edilene e Rodrigo procurando), mas a família se mudou pra cidade grande, e como encontrá-lo?
Filha: - Então ela morreu?
Mãe: - Exatamente 6 meses depois que ele foi embora, seu último pedido foi (Erika fala)
Elzira (quase morrendo): Toquem a vasinha “O coração de Lili” e encham meu travesseiro do caixão com minhas poesias.
Mãe: - Mas eram tantas que encheu também os lados. (Jogar vários papéis em Erika deitada no chão, como morta)
Filha: Nossa! (Alana levanta e sorrir e diz)
Mãe: - Agora é um pedaço luminoso, Ela morreu em pleno inverno, não havia flores em nenhum jardim para enfeitar o caixão. Pois nesse instante chegou à casa um buquê trago por um mensageiro e sem cartão (Edilene com um buquê) e quando correram ao portão (Rodrigo olha pela porta) o mensageiro tinha desaparecido, o mensageiro era um anjo.
Filha: - Um anjo? (Alana saiu da sala apressadamente) Mas mamãe... (Chega Edilene e Ray, diferente de antes, e Louise pega o cachorro e põe no colo e sentamos)
Órfão: - Conte uma história!
Filha (balança a cabeça): Hoje eu não tenho nenhuma história!
Elzira (peça teatral)
Filha: - Esta é uma história verdadeira, que a minha mamãe irá nos contar daqui à pouco. Eu e minha família moramos em Sertãozinho. Meu pai é um homem alto (entra Rodrigo), que gosta de fumar charutos, é promotor ou delegado. Já a mamãe (entra Alana) também é alta e gosta de tocar piano, ela recolhia algumas órfãs para os pequenos serviços (entra Edilene limpando) e uma vai ser minha babá. (Louise senta em uma almofada no chão da sala e começa a bordar, e Alana começa a tocar no piano)
Mãe: - Essa valsa quem tocava era a sua tia Elzira, no cravo. (A filha fica pensativa, e então Alana senta na cadeira e começa a falar apontando para o piano.)
- Pois o cravo é mais antigo que o piano e também é um instrumento musical com cordas e teclado. E foi nesse instrumento que sua tia-avó tocava “O coração de Lili”. (suspiro). A bela Elzira que morreu antes dos 20 anos, a morta vigem... (A filha interrompe)
Filha: - Morta Virgem?
Mãe: - Pois era assim que ela era conhecida na época. Virgem por que nunca conheceu homem nenhum como diz a bíblia, e como as freirinhas de seu colégio. (A filha faz que sim com a cabeça, e a mãe põe a mão no peito, faz cara de séria e começa a contar a história.)
- Elzira era uma moça bonita (entra Erika), e muito romântica, que adorava escrever seu diário com uma pena de ganso e de escrever poesias (Elzira em um canto escrevendo) e no cravo ia compondo as valsinhas. Até que um dia chegou à cidade um jovem médico, recém – formado (entra o Ray) que veio visitar a família, era o Dr. Paixão...
Filha: - Dr. Paixão?
Mãe: - Era o nome dele, um moço de traços fortes e bela cabeleira, morava perto da casa de sua tia e assim Elzira o via todas as tardes... Cumprimentavam-se e pronto até que ela começou a sorrir e ele tocar a aba do chapéu (Erika escrevendo, Ray passa e ela olha sorri e ele toca no chapéu). Até que foram apresentados (Edilene apresenta um ao outro) e foi então que despertou o amor, apenas se tocaram (Ray beija a mão de Erika) e ficaram vidrados de amor.
Filha: - Vidrados?
Mãe: - É vidrados e até hoje eu fico pensando (Alana olha para cima) como uma coisa dessas nasce assim do nada... (Louise guarda o bordado, Alana fica olhando para o chão e continua a falar)
- O jovem médico apresentou-se à família (entra Edilene e Rodrigo) e pediu a mão de tia Elzira em casamento. E avisou:
Dr. Paixão: - Não sou rico, mas tenho promessa de um bom emprego e já trabalho no hospital..
Filha: - E então? (Alana suspira)
Família: - Não!
Mãe: Mas a família recusou o pretendente porque era mestiço, com um belo futuro, mas mestiço. Era preconceito.
Filha: - Preconceito?
Mãe: (Impaciente responde) – Sim preconceito, intolerância. (faz uma pausa e com mais calma continua)
- Aquela minha família achou que era uma afronta, o mestiço pobre pretender a Elzira? Foi um escândalo na cidade e Elzira ficou desesperada (Erika desesperada).
Elzira: – Tenha paciência, vou dobrar os meus pais.
Mãe: - Mas o moço magoado, estava revoltado e de repente resolveu fugir (Ray com uma mala), escreveu para ela um bilhete e foi para estação. (Erika lê o bilhete e sai). Ela o encontra na estação e os dois se abraçam pela primeira e última vez, mas tão apaixonadamente, tão apaixonadamente... (Alana põe a mão no peito e suspira) Ela voltou pra casa silenciosa (Erika caminha silenciosa) e sem reclamar continuou a sua vida aparentemente norma, como se estivesse vazia. Está me entendendo?
Filha: - Estou sim.
Mãe: - Comia pouco, falava pouco, não tocou mais no cravo, e continuava a escrever, mas sem vontade (Erika escrevendo triste). Toda à noite antes de dormir apertava uma toalha molhada ao corpo para apressar a morte. Quando ficou Tuberculosa (Erika tossindo) pareceu enfim mais tranquila. Os pais procuraram o moço (Edilene e Rodrigo procurando), mas a família se mudou pra cidade grande, e como encontrá-lo?
Filha: - Então ela morreu?
Mãe: - Exatamente 6 meses depois que ele foi embora, seu último pedido foi (Erika fala)
Elzira (quase morrendo): Toquem a vasinha “O coração de Lili” e encham meu travesseiro do caixão com minhas poesias.
Mãe: - Mas eram tantas que encheu também os lados. (Jogar vários papéis em Erika deitada no chão, como morta)
Filha: Nossa! (Alana levanta e sorrir e diz)
Mãe: - Agora é um pedaço luminoso, Ela morreu em pleno inverno, não havia flores em nenhum jardim para enfeitar o caixão. Pois nesse instante chegou à casa um buquê trago por um mensageiro e sem cartão (Edilene com um buquê) e quando correram ao portão (Rodrigo olha pela porta) o mensageiro tinha desaparecido, o mensageiro era um anjo.
Filha: - Um anjo? (Alana saiu da sala apressadamente) Mas mamãe... (Chega Edilene e Ray, diferente de antes, e Louise pega o cachorro e põe no colo e sentamos)
Órfão: - Conte uma história!
Filha (balança a cabeça): Hoje eu não tenho nenhuma história!
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