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Performance
No inicio do contexto das artes, o termo da língua inglesa performance designa as apresentações de dança, canto, teatro, mágica, mímica, malabarismo, referindo-se ao seu executante como performista (em inglês: performer). Na segunda metade do século XX, surge um gênero artístico nos Estados Unidos com características específicas denominado em inglês como performance art,que seria traduzido como "performance arte", "arte de performance" ou "arte performática"[(não confundir com arte performativa). Alguns teóricos, como Jorge Glusberg, porém, interpretam que tal manifestação artística tem sua origem já na Antiguidade
ETIMOLOGIA
A palavra tem suas origens no francês antigo: parformance, de parformer — accomplir — (fazer, cumprir, conseguir, concluir) podendo significar ainda levar alguma tarefa ao seu sucesso. Palavra que se origina do latim, formada pelo prefixo latino per mais formáre (formar, dar forma, estabelecer). Em seu significado mais elementar pode significar iniciar, fazer, executar ou desenvolver uma determinada tarefa ou atividade
ARTE PERFORMATICA
Na década de 1960, a performance art ou performance artística surge como uma modalidade de manifestação artística interdisciplinar que - assim como o happening — pode combinar teatro, música, poesia ou vídeo, com ou sem público. É característica da segunda metade do século XX, mas suas origens estão ligadas aos movimentos de vanguarda, o (dadaísmo, futurismo, Bauhaus, etc.) no início do século XX.
Difere do happening por ser mais cuidadosamente elaborada e não envolver necessariamente a participação dos espectadores. Em geral, segue um "roteiro" previamente definido, podendo ser reproduzida em outros momentos ou locais. É realizada para uma plateia quase sempre restrita ou mesmo ausente e, assim, depende de registros - através de fotografias, vídeos e/ou memoriais descritivos - para se tornar conhecida do público.
ORIGENS
Uma das primeiras apresentações do movimento de performances na década de 1960 foi realizado pelo grupo Fluxus, através das obras de Joseph Beuys e Wolf Vostell. Numa de suas performances, Beuys passou horas sozinho na Galeria Schmela, em Düsseldorf, com o rosto coberto de mel e folhas de ouro, carregando nos braços uma lebre morta, a quem comentava detalhes sobre as obras expostas. Em alguns momentos, as performances de outros artistas tiveram ligação direta com as obras das artes do corpo (body art), especialmente através dos Ativistas de Viena, no final da década de 1960.