pesquisar sobre as teorias do éter de aristóteles,descartes,huygnes fresnel e lorentz,explicando suas motivações e os problemas que as levaram fracasso
Soluções para a tarefa
O éter foi proposto por pensadores da antiguidade como sendo uma substância sutil, imperceptível, que preencheria todo o espaço do universo, pois uma região onde não existe nada, nenhum tipo de matéria, era algo impensável, seria o não ser. Esse espaço vazio, o vácuo, portanto não poderia existir.
Aristóteles (384-322 a.C.) dizia que existia algo que se opunha ao movimento e à queda dos corpos, caso contrário eles cairiam instantaneamente, e esse algo seria o éter.
Descartes (1596–1650) foi um dos grandes pensadores a favor do éter, pois segundo seu pensamento, um atributo importantíssimo nos corpos é a sua extensão.
A extensão só pode ser medida se houver algo para ser medido. Uma cor ou um peso não pode simplesmente existir se não houver um ente, um ser, que possua essas características. Para Descartes, o éter formava vórtices no espaço, sempre em movimento, deslocando os planetas.
Descartes admitia que fosse possível existir um local onde não haveria nem sólido, nem líquido e nem gasoso, o chamado vácuo relativo, mas nesse vácuo relativo haveria o éter. Isso nos permite concluir que um pensador que acredita no éter pode aceitar o vácuo relativo, mas um pensador que acredita no vácuo não admite o éter.
Os problemas começaram a surgir quando o holandês Christian Huygens (1629‐ 1695) resolveu publicar sua teoria de que a luz era uma onda, ou seja, não era formada por partículas.
Para Huygens, a luz se propagava como uma onda, assim como o som e as ondas do mar, então não teria velocidade infinita como aconteceria se fosse corpuscular. Nesse caso, a velocidade da onda seria mantida devido à elasticidade do éter, que transmitia o movimento da luz.
Augustin Fresnel (1788‐1827) desenvolveu uma teoria, na forma de experimento, de acordo com a qual a luz se propagava transversalmente através do éter luminífero, que seria estático, diferentemente do conceito antigo de éter móvel. Neste caso, o planeta Terra poderia arrastar o éter em seu deslocamento pelo espaço.
Para tentar explicar o fenômeno, Lorentz (1853‐1928) deduziu que os corpos sofriam contração ao se deslocarem através do éter. Uma explicação um tanto estranha, formulada para continuar defendendo a existência do indetectável éter, de acordo com experiências realizadas por cientistas renomados, portanto confiáveis, mas que não foi bem aceita, precisando‐se, então, procurar um melhor esclarecimento.
Lorentz tentou resolver o problema dizendo que o éter é imóvel e não arrastado por corpos em movimento, portanto a velocidade da luz, que se desloca no éter, é sempre a mesma para qualquer observador.
Todas as diferentes teorias geraram muita controvérsia devido à dificuldade de entendimento das explicações dadas. Desse modo, o éter continuou indetectável, não sendo confirmada sua existência, apesar das maiores mentes da história, terem trabalhado para resolver o problema.
Bons estudos!