Pesquisa de História sobre Iluminuras produzidas no período Medieval.
Soluções para a tarefa
Na Idade Média, todo conhecimento e cultura da Europa cristã estavam guardados nos mosteiros. Em uma sala especial chamada scriptorium (do latim, scribere, “escrever”), monges e monjas copiavam os evangelhos e os textos de autores gregos e romanos. Os copistas escreviam sobre pergaminho, material feito da pele delicada de cabra, carneiro ou ovelha. Com caneta, usavam a ponta de uma pena que mergulhavam na tinta.
Os trabalhos eram ilustrados com iluminuras, pinturas que recebiam folhas de ouro que “iluminavam” a imagem. As cores eram obtidas de plantas, minerais, sangue e insetos. O pigmento era misturado com clara,gema de ovo e cera de abelha para deixá-lo mais consistente e permanente. A tinta preta vinha do carvão; o branco, da cal ou das cinzas de ossos de pássaros; a cor azul, muito apreciada pelos monges, era extraída das sementes de uma planta ou da azurita e lápis-lazuli moídos; o verde se obtinha da malaquita; o amarelo do açafrão.
A tinta vermelha, obtida da argila misturada com púrpura, só era empregada nos títulos, nas iniciais maiúsculas e nomes importantes o que deu origem ao termo rubrica (derivado do latim ruber, vermelho). Hoje rubrica se refere a uma assinatura abreviada, a uma observação ou indicação.
A letra inicial do parágrafo ou do capítulo tinha tamanho maior do que o restante do texto e era decorada com arabescos, ramagens, flores ou mesmo ilustrações de cenas em miniaturas. Era chamadas de letra capitular ou letra capital – termo ainda hoje empregado na impressão de livros. Veja abaixo alguns exemplos de capitulares em manuscritos medievais.