História, perguntado por marykelly5361, 3 meses atrás

Pesquisa completa sobre o Denis Diderot escrevendo algumas informações sobre sua vida ideias e obras ME AJUDA POR FAVOR

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Respondido por gustavo066
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Resposta:

Denis Diderot nasceu na Champanha e começou sua educação formal no Colégio Jesuíta de Langres. Seus pais eram Didier Diderot (1685–1759), um cuteleiro, e sua esposa Angélique Vigneron (1677–1748). Três dos cinco irmãos de Diderot chegaram à idade adulta, Denise Diderot (1715–1797), Pierre-Didier Diderot (1722–1787) e Angélique Diderot (1720–1749).

Diderot ingressou no colégio jesuíta de Langres em 1723 (data mais provável). O ensino fornecido pelos jesuítas, que detinham o monopólio da educação secundária na França de então, enfatizava o ensino das línguas clássicas (grego e latim) e uma atenção rigorosa às orações católicas, o que visava a atenuar a influência humanista e secular. Diderot foi um aluno muito perspicaz e recebeu até mesmo algumas menções honrosas e premiações em virtude de seu excelente desempenho escolar.

Em 1726, o bispo de Langres concede, a Diderot, a tonsura. Tudo indicava que o jovem Denis seguiria uma carreira eclesiástica. A família de Diderot esperava que ele herdasse a prebenda de seu tio, o cônego Didier Vigneron. Contudo, por uma série de infortúnios (o testamento em que o tio legava a prebenda ao sobrinho se tornou inválido porque só chegou a Roma após a morte de seu autor), Diderot não recebeu o benefício esperado, embora recebesse a alcunha de abade ("abbé") por parte de seus concidadãos.

Por motivos ainda não inteiramente esclarecidos, em 1728, aos dezesseis anos, Diderot parte para Paris e passa a frequentar o colégio de Harcourt (Liceu Saint-Louis). Em 1732, recebe o grau de mestre em artes na Universidade de Paris. Pouco se sabe sobre os primeiros anos de Diderot em Paris. Sabe-se que considerou a possibilidade de estudar direito, que sua conduta foi motivo de preocupação para seu pai e que passou por dificuldades financeiras.

Diderot iniciou sua carreira como tradutor. Em 1743, ele traduz a Grecian History, de Temple Stanyan. É, contudo, a tradução de An inquiry concerning virtue or merit, de Ashley-Cooper, 3º Conde de Shaftesbury, sob o título Essai sur le mérit et la vertu, publicado em 1745, que Diderot se torna um pouco mais conhecido. A primeira peça relevante da sua carreira literária é Lettres sur les aveugles a l'usage de ceux qui voient (Cartas sobre os cegos para uso por aqueles que veem), em que sintetiza a evolução do seu pensamento desde o deísmo até ao cepticismo e o materialismo ateu, e tal obra culminou em sua prisão. Sua obra-prima é a edição da Encyclopédie (1750-1772) ou Dictionnaire raisonné des sciences, des arts et des métiers (Dicionário razoado das ciências, artes e ofícios), onde buscou reportar todo o conhecimento que a humanidade havia produzido até sua época. Demorou 21 anos para ser editada, e é composta por 28 volumes. Mesmo que, na época, o número de pessoas que sabia ler fosse pouco, ela foi vendida com sucesso. Denis conseguiu uma fortuna. Deu continuidade com empenho e entusiasmo apesar de alguma oposição da Igreja Católica e dos poderes estabelecidos. Escreveu também algumas outras peças teatrais de pouco êxito. Destacou-se particularmente nos romances, nos quais segue as normas dos humoristas ingleses, em especial de Sterne: A Religiosa, O Sobrinho de Rameau, Jacques, o fatalista e seu mestre. Escreveu vários artigos de crítica de arte.

Foi um dos primeiros autores que fizeram da literatura um ofício, mas sem esquecer jamais que era um filósofo. Preocupava-se sempre com a natureza do homem, a sua condição, os seus problemas morais e o sentido do destino. Admirador entusiasta da vida em todas as suas manifestações, Diderot não reduziu a moral e a estética à fisiologia, mas situou-as num contexto humano total, tanto emocional como racional. Diderot é considerado por muitos um precursor da filosofia anarquista. Alguns estudiosos acreditam que, sob inspiração de sua obra "A Religiosa", barbáries foram praticadas contra religiosos e freiras na Revolução Francesa de 1789 com o deturpado intuito de "protegê-los" contra os crimes praticados pela Santa Sé. Há, ainda, um suposto dossiê encontrado por Georges May em 1954, que mostra a obra "A religiosa" como pura ficção e não um retrato da realidade.

Morreu em 31 de julho de 1784 e encontra-se sepultado no Panteão de Paris, na França.[2]

Explicação:

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