pesquisa : a mulher no oriente médio e na África
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Resposta:
A mulher no Oriente Médio
Uma pesquisa realizada pela Fundação Thompson Reuters no mês de novembro de 2013 definiu um ranking dos países árabes que mais oferecem perigos às mulheres em suas sociedades e constituições. Os resultados apontam que, com a chamada Primavera Árabe, quando várias revoltas se estabeleceram na região, os atos de desrespeito e violência contra as mulheres aumentaram exponencialmente, o que deflagra a necessidade de uma maior reflexão sobre essa questão.
É claro que esse tema não é um problema exclusivo desses países. Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que um terço de todas as mulheres do mundo foi vítima de violência doméstica. O problema é que nos países de língua árabe, muitas vezes, essas ocorrências são estimuladas por políticas públicas que restringem a liberdade e os direitos femininos, com proibições que vão desde o impedimento no direito de dirigir até sanções para aquelas que desejam cursar o ensino superior.
na África
Orgulhamo-nos igualmente do facto de as mulheres constituírem mais de 50% dos deputados no Ruanda - a proporção mais elevada no mundo. A África do Sul e o Lesoto são apenas outros dois países africanos que ocupam um lugar perto do topo da tabela da liga de igualdade entre os sexos.
São também as mulheres que estão a ajudar a acalmar as tensões e a sarar as terríveis feridas sofridas por África, causadas por conflitos e violência. As mulheres estão a liderar em termos de resolução de conflitos, reconciliação e elaboração do enquadramento jurídico e constitucional para garantir a paz e prevenir abusos.
Nos media, na sociedade civil, e em comunidades de todo o continente africano, as mulheres estão a assumir responsabilidades muito importantes. Há ainda muito a fazer, mas as mulheres estão a vencer a luta para que sejam ouvidas e para ajudarem a criar soluções e traçar prioridades.
O fosso entre os sexos continua a ser uma preocupação. África ainda está atrasada em relação a muitas partes do mundo em termos de educação de raparigas desde a escola primária até à universidade. Mas há, agora, muitas mais raparigas a frequentar e a completar os seus estudos do que há uma década.
A instrução é a base do progresso, e as mulheres instruídas fortalecerão África. Devemos, assim, concentrar-nos agora nos países que não colmatam este fosso. Os governos precisam de implementar estratégias adequadas e encontrar os recursos e a vontade política para que sejam bem-sucedidos. Um dos principais problemas destacados no Relatório do Progresso Africano, acabado de ser publicado, elaborado pelo Painel de Progresso Africano (African Progress Panel), é o contraste entre os planos e a mudança no terreno.