Perspectiva sobre as 3 verdades em Nietzsche
Soluções para a tarefa
1) Verdade como linguagem: Mentiroso é aquele que utiliza as palavras para dizer que a realidade é aquilo que ela não é. Ele faz mau uso das firmes convenções por meio de trocas arbitrárias ou mesmo inversões dos nomes. Se ele o faz de maneira egoísta e de resto prejudicial, a sociedade não confiará mais nele e com isso o excluirá de si”.
A ilusão, diz Nietzsche, não é um grande problema para o ser humano comum, mas sim os efeitos negativos que ela pode oferecer (entenda “ilusão” como aquilo que se passa por verdade, ou seja, neste caso, a linguagem). O mesmo vale para a verdade: ela é desejada quando suas consequências são agradáveis (ou seja, a linguagem é aceita sem problemas quando significa uma vantagem de definição para o sujeito, quando define o sujeito como algo bom).
2) Verdade como negação da vivência primitiva: a linguagem é composta por palavras, que são figurações de estímulos nervoso, segundo o pensador alemão. Estes estímulos são traduzidos em imagens (as palavras) que são classificadas arbitrariamente em gêneros diferentes (masculino, feminino e etc). O nascimento da palavra, da imagem, é a primeira metáfora, a imagem é, depois, “modelada em um som”, e aqui acontece a segunda metáfora na produção da linguagem.
3) Verdade como ilusão massificante:
O sujeito esquece que a linguagem é somente uma fabricação e passa a ser verdadeiro em oposição ao mentiroso, rejeitado pela sociedade. Passa a se considerar racional por basear sua vida nestas abstrações e não consegue mais viver sob o regime das intuições, da individualidade, da não-sujeição ao conceito. Tudo que percebe, ele conceitua.