Permanecendo o Brasil como um país essencialmente agrário, a centralização existente no regime monárquico continuou sob nova roupagem, agora estadualista, dirigida pela burguesia rural e financeira. A República, assim, atendeu a uma nova repartição de poder, onde permaneceram as antigas oligarquias e se introduziram as novas, representadas, em São Paulo, pela composição entre os antigos proprietários de terra, banqueiros e comissários de café."
(JANOTTI. Maria de Lourdes. Coronelismo, uma política de compromissos. São Paulo, Brasiliense, 1981, p.33.)
Sobre a transição republicana no Brasil, podemos afirmar que:
I) Não tivemos uma mudança drástica nas estruturas de poder do Brasil com a Proclamação da República, o que ocorreu foi um rearranjo entre grupos elitistas.
II) Para a autora, há um racha nas estruturas de poder, uma vez que a elite agrária, ligada a cafeicultura, entre em conflito com uma elite mais urbana, representada pelos banqueiros.
III) Segundo o texto há uma manutenção da centralização política, que antes era perceptível nas estruturas da monarquia e que agora estão divididas entre os grandes cafeicultores, proprietários de terras e banqueiros.
IV) Tanto o texto quando os estudos mais recentes sobre a transição republicana convergem para a teoria de que a Revolução Brasileira só ocorreu em 1889, anos depois da Independência, com as transformações estruturais causadas pelo fim o domínio português no Brasil.
Está correto o que se afirma em:
Alternativas:
a)
Apenas I e II.
b)
Apenas II e III.
c)
Apenas III e IV.
d)
Apenas I e III.
e)
Apenas II e IV.
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4
Apenas I e II são corretas
marisagusmao:
obrigada
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