Português, perguntado por Teodoro421, 1 ano atrás








PERGUNTAS

1-No 1º parágrafo do texto, Zezinho sai emocionado à procura de Maninha. Transcreva trechos do texto que expressam sentimentos de:

a) urgência b) sofrimento c) emoção d) raiva e) susto, medo f) carinho

2- Em dois momentos diferentes, Zezinho sentiu que não tinha importância apanhar do pai. Explique esses momentos.

a) 1º momento b) 2º momento

3-responda 

A- Espaço:



B- foco narrativo ( ) 1ª pessoa ( ) 2º pessoa 



C- tempo ( ) cronológico () psicologico


TEXTO
'' O pai de Zezinho queria vender a Maninha - porquinha de estimação do filho. Zezinho se revoltou e acabou tomando uma surra do pai. Decidido, levou a porquinha para um chiqueiro distante de sua casa. Só que naquela noite choveu muito e, no dia seguinte, o menino saiu em busca da porquinha com medo de que a enchente a tivesse levado.

Descalço foi pelo trilheiro ainda meio molhado, cheio de rastros de bois. Desatou uma corrida. Precisava agir apressadamente. Saiu na grota. Havia ainda água suja correndo. Foi subindo ali beirando. Notava que a enchente tinha sido arrasadora. Por ali a Maninha devia ter passado, arrastada pela enchente, morta decerto. O coraçãozinho dele se afligia mais e mais à medida que ele se aproximava de onde tinha feito o chiqueirinho. Chegou. Parou de estalo. A respiração carregadinha de emoção. Os olhos arregalados.

“Cadê o chiqueirinho?”

Não havia mais nada. A enchente tinha levado tudo. Não havia um pau sequer da cerquinha que ele tinha feito. Certamente a Maninha tinha sido levada e aquela hora já estava rodando longe no rio Paranaíba. Lá no fundo só havia um poço com água suja. Os olhos dele começaram a marejar água de choro.

- Fiz coisa errada.

Falou alto. A voz saiu com lágrimas. Ele espalhou o pranto do rosto. Agachou. Sentou no capim.

Estava suado. O sol tinha se tornado quente. Era uma tristeza muito grande invadindo a natureza dele. Agora podia apanhar que não tinha importância. Levantou-se. Os olhos ainda borbulhando lágrimas.

“Também não conto pra ninguém. Ela morreu na enchente. Não é minha mais, mas também não vai ser de ninguém. Nunca mais.”

Estava desolado. O azul do céu não valia nada. As flores enfeitiçando a natureza ainda verde também não valiam coisa alguma. A ilusãozinha dele naquela época da vida era sua porquinha de estimação. Agora não sabia o que fazer. Ir para casa não podia. Era até perigoso encontrar o pai em casa. Estava tão sem sorte! O jeito era voltar para a escola. Mas não devia entrar.

“Foi o Valtério! Ele é que me fez esconder a Maninha nessa grota pra ela morrer na enchente. Vou voltar lá na escola e dar outro murro no nariz dele. O Orlando não vai deixar ele me bater.”

Levantou a cabeça. Os olhos ainda lagrimando. Não. Decidiu que ia descer beirando a grota. Talvez a porquinha estivesse presa nalguma forquilha, nalguma galhada ou até mesmo nalgum buraco no barranco. Decidiu que não ia mesmo entrar na escola e, portanto tinha tempo para ficar bestando por ali, curtindo aquela tristeza enorme. Decidiu apanhar algumas pedras na pedreira não longe da grota. Caminhou beirando moitas bastas de capim-jaraguá.

- Arruf-ruf-ruf.

Uma porca roncou valentemente numa espessa moita ali perto. Nem parecia o ronco da Maninha, mas

era ela sim. Zezinho quase tinha pisado na cria.

- Maninha!? Maninha!?

A porquinha parecia estar brava. Bateu queixo. Estava enciumada, protegendo os leitõezinhos.

- Deu cria, Maninha!? A enchente não te levou, danadinha?

Zezinho estremeceu sob o domínio da emoção. Esqueceu de tudo. Não tinha que brigar com ninguém

e tomar mais uma surra do pai não tinha importância.

- Maninha, minha nega!

A princípio a porquinha parecia estar enraivecida, tocada de ciúme por causa da cria, mas de repente

Ficou calma. Roncou com ternura.''


Soluções para a tarefa

Respondido por MarianaMorais123
4
Eu acho que é...!
1-)
e)Susto,medo
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