Pergunta:
PERGUNTA 1
A Ipiranga anunciou a compra da rede de postos combustíveis Ale em junho do ano passado, por R$ 2,17 bilhões. Com a compra, a Ultrapar, dona da Ipiranga,
buscava fortalecer o negócio e acelerar a consolidação da marca em lugares onde ela ainda tem pouco espaço.
A transação aproximaria sua fatia de mercado da líder BR Distribuidora, da Petrobras. Juntas, teriam 18% do setor, contra 19,4% da BR.
No entanto, em fevereiro deste ano a superintendência-geral do Cade concluiu que a operação pode resultar em elevação de preços dos combustíveis na
distribuição e na revenda. No início de agosto, o Cade reprovou a compra por unanimidade.
Que estratégia foi utilizada pela distribuidora de que trata o caso acima para promover seu crescimento?
Soluções para a tarefa
Resposta:
Alvo estratégico. Embora o Brasil ainda tenha quase 200 operadores de combustíveis no País, a Ale, além de ser maior do que outras empresas independentes, também tinha a reputação no mercado de trabalhar somente com combustíveis de origem certificada. Além disso, tinha uma gestão profissionalizada. Entre seus sócios figuravam o fundo de investimento Darby, que permaneceu por 12 anos no rol de acionistas.
A atual Ale é fruto da união de duas distribuidoras de combustíveis, a mineira Ale e a potiguar Satélite. Para ganhar musculatura, a companhia fez também algumas aquisições, como as operações da Repsol e da Polipetro. Sediada no Rio Grande do Norte, a companhia tinha uma participação mais relevante no mercado nordestino. Esse aspecto foi especialmente interessante para o Grupo Ultra, que tem atuação mais concentrada no Sul e Sudeste.