PERGUNTA DE ENSINO RELIGIOSO
Elabore um pequeno texto demonstrando de que maneira a convivência
fraterna com culturas e religiões diferentes ajudaria na construção de uma
sociedade mais justa, fraterna e solidária.
Soluções para a tarefa
Explicação:
. Ela existe entre ateus e religiosos, entre formas distintas de religião (cristãos e
budistas, por exemplo), entre ramos religiosos com pontos em comum (como judeus e
muçulmanos), entre expressões internas de uma mesma religião (católicos carismáticos e
adeptos da Teologia da Libertação) e mesmo entre expressões geográfico-históricas da
mesma fé (católicos espanhóis e católicos norte-americanos).
Em nenhum período da história houve uma única religião em todo o mundo, como também
nunca foram dominantes as atitudes de tolerância no passado da história das religiões. A
associação entre Estado e Igreja é uma dessas formas de intolerância, não deixando, por
isso mesmo, uma boa lembrança. A imposição de uma fé como oficial e a conseqüente
exclusão das outras (inclusive com perseguições declaradas) deixou seu rastro perverso no
passado. No presente, muitos conflitos continuam sendo alimentados a partir de convicções
ou sob a justificativa de crença, como vemos no Oriente Médio ou na Irlanda.
Observando tais conflitos, a defesa da absoluta separação entre Estado e Igrejas constitui-
se num valor muito importante. Nesse sentido, a defesa feita pelos filósofos iluministas,
consagrada nas emendas da Constituição dos EUA e repetida por liberais e muitos
pensadores do século XX, conserva sua atualidade e importância: a liberdade de crença
deve ser absoluta. Essa liberdade deve incluir, também, a liberdade de não-crença, da
expressão de ateísmos, agnosticismos ou da simples indiferença frente aos valores
religiosos. Além disso, é importante lembrar que as religiões são parte importante da
memória cultural e do desenvolvimento histórico de todas as sociedades. Desse modo, o
ensino de religiões (e não de uma religião) na escola não deve ser feito para defesa de uma
delas, em detrimento de outras, mas discutindo princípios, valores, diferenças e tendo em
vista – sempre - a compreensão do outro.
www.pucsp.br/rever/rv2_2004/p_silva.pdf
tá aí se ñ for isso ai já ñ sei