Pergunta 3 O personagem Marcelo, do livro Marcelo, marmelo, mertelo, de Ruth Rocha, é curioso e investigativo, procura a lógica para os nomes das coisas. Assim, analise a seguinte passagem desse livro: Eu acho que as coisas deviam ter nome mais apropriado. Cadeira, por exemplo. Devia se chamar sentador, não cadeira que não quer dizer nada. E travesseiro? Devia se chamar cabeceiro, lógico! Também agora, eu só vou falar assim. O excerto que você leu acima mostra que Marcelo não concorda com a seguinte propriedade da linguagem: O Comunicativa. 0,5 pts O Da arbitrariedade. O Da geratividade e da produtividade. O Da dinamicidade. O Da regularidade.
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Opção 2 (arbitrariedade). Como é próprio do pensamento infantil, o personagem Marcelo, de Ruth Rocha, não se conforma com o fato de que os referentes das palavras não tenham ligação direta com os significados ou referências.
A origem das palavras e a arbitrariedade da língua
Todo idioma possui diversos processos de formação de palavras.
- Alguns são lógicos, mesclando componentes para gerar novos vocábulos.
- Alguns são onomatopaicos, em certa medida imitando o que representam.
- Alguns são aleatórios, usando radicais de outras línguas ou, simplesmente, arbitrários.
Marcelo, no caso, prefere métodos lógicos ou onomatopaicos, porque parecem fazer mais sentido para ele.
A origem vem do processo de aprendizado infantil. Desde a primeira infância, os pais usam onomatopeias para estimular a associação de ideias com palavras (por exemplo, chamando um cão de "au au" ou uma vaca de "mu").
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