Question

PERGUNTA 1 Analise o seguinte excerto:   “Segundo Kleimam (1995), o título cria no leitor expectativas de interpretação que devem ser exploradas pelo professor em cada atividade de leitura. Durante a história, surgiu a frase “roçavam o focinho”; questionamos o significado dessa expressão e uma aluna respondeu, com toda certeza, que o significado dessa frase era que os cachorrinhos se beijavam. Essas respostas dos alunos fizeram-nos perceber o grande conhecimento que eles possuem sobre linguagem, associado ao acesso àquilo que a Análise do Discurso chama de interdiscurso, isto é, aquilo que fala antes, em algum lugar, e a partir do qual os sentidos são tecidos sócio-historicamente (PÊCHEUX, 1999). A nosso ver, essas interpretações não dependem da alfabetização, mas indiciam um conhecimento – absolutamente fundamental para a aquisição da escrita – sobre a língua, sobre os textos, sobre o mundo e sobre as linguagens verbal e não verbal.”   Por que é possível destacar esse trecho como um bom resumo para demonstrar que é latente focar uma formação de escritores, leitores e intérpretes na Educação Infantil, para que os alunos não se tornem analfabetos funcionais? a. Porque salienta que cada estrutura que compõe a atividade de língua portuguesa (por meio de textos, listas, nomes próprios etc.) deve servir como exploratória, com a formação de uma teia de conhecimentos que leva ao sistema de escrita, possibilitando o desenvolvimento da oralidade. b. Porque enfatiza que cada estrutura que compõe a atividade de língua portuguesa (por meio de textos, listas, nomes próprios etc.) deve servir como exploratória, com a formação de uma teia de conhecimentos que leva a um contexto, possibilitando antecipações de sentidos, hipóteses, e construindo, com isso, um ensino mais eficaz da escrita. c. Porque a alfabetização deve partir do que o aluno já sabe, introduzindo trechos de textos para uma reflexão sobre cada parte da escrita. d. Porque expõe serem importantes as explanações dos alunos a respeito dos significados de trechos dos textos no ensino de língua portuguesa, e isso deve focar a reflexão sobre o sistema de escrita. e. Porque as associações que os alunos fazem nas aulas devem ser levadas em consideração, objetivando um ensino de língua portuguesa mais significativo, com a análise do sistema de escrita partindo das partes das palavras mais relevantes dos textos.

PERGUNTA 3

Conforme vimos no texto Leitura e interpretação: percursos que engendram a escrita infantil (TIZIOTO; PACÍFICO; ROMÃO, 2009), existem várias atividades para formar sujeitos escritores, leitores e intérpretes nas aulas de Educação Infantil, além de teorias sobre essa formação. Qual alternativa parafraseia o que se deve levar em consideração no desenvolvimento da leitura e da escrita nesse segmento de ensino?

a.
Professor e aluno são protagonistas nesse processo, então, juntos, precisam buscar formas de consolidar uma escrita legível, por meio das partes dos textos para o todo.

b.
O potencial do conhecimento prévio dos alunos precisa ser valorizado, independentemente do seu nível de leitura e escrita; a escola deve proporcionar motivação para a investigação dos sentidos com as trocas do que já sabem, fazendo da leitura uma atividade interessante, criativa, e possibilitando, assim, o caminhar para a construção da escrita.

c.
Como o aluno também é o protagonista neste processo de ensino-aprendizagem de leitura e escrita, é preciso tomar cuidado para que ele não seja exposto ao erro e se sinta frustrado.

d.
A criança não é um “copo vazio” em que o professor deve depositar o conhecimento, e cada atividade deve considerar as partes do sistema de escrita, primeiramente, para depois desenvolver a habilidade de leitura.

e.
O que o aluno já sabe deve ser levado em consideração nas aulas de leitura e escrita, pois já consegue emitir saberes pela oralidade, e isso facilita a investigação de sentidos das palavras para se chegar ao desenvolvimento de uma escrita mais consistente.​

Answer 1

Resposta:

b- Porque enfatiza que cada estrutura que compõe a atividade de língua portuguesa (por meio de textos, listas, nomes próprios etc.) deve servir como exploratória, com a formação de uma teia de conhecimentos que leva a um contexto, possibilitando antecipações de sentidos, hipóteses, e construindo, com isso, um ensino mais eficaz da escrita.

b-O potencial do conhecimento prévio dos alunos precisa ser valorizado, independentemente do seu nível de leitura e escrita; a escola deve proporcionar motivação para a investigação dos sentidos com as trocas do que já sabem, fazendo da leitura uma atividade interessante, criativa, e possibilitando, assim, o caminhar para a construção da escrita.

Explicação: