Pequeno texto explicando quais foram as condições que permitiram a Portugal e Espanha,iniciarem as expedições ultramarinas antes dos demais países da Europa.
Soluções para a tarefa
-Centralização do poder, que acabou com conflitos internos, tornando administração e investimentos coisas novas mais faceis. Antes da centralização do poder de Portugal, havia muitos problemas internos, impossibilitando viagens maritimas.
-Conquista da cidade de Ceuta na Africa.
-Posição de geografica favoravel.
-Criação da escola de marinheiros.
-A Espanha ainda estava lidando com a invasão dos Mouros em seu território (problema que quando solucionado levaria a Espanha a se lançar aos mares, por motivos semelhantes aos de Portugal).
Portugal foi o pioneiro absoluto nas navegações e explorações porque não estava envolvido em guerras e por causa do gênio que foi o Infante D.Henrique que planeou todo um processo de aprendizagem e tecnologia marítima que viria a resultar nos Descobrimentos. Portugal começou os Descobrimentos em 1415 com a invasão da cidade árabe de Ceuta. Os espanhóis começaram a navegar, timidamente, só em 1492, quase 80 anos depois de Portugal, portanto é bastante injusto misturar Espanha que quase nada fez, com Portugal que em 1492 já tinha descoberto todas as ilhas do Atlântico, explorado e mapeado toda a costa africana, descoberto o Caminho Marítimo para a Índia e até, muito provavelmente, descoberto o Brasil.
A expansão marítima foi um grande empreendimento econômico, político, social e militar e que envolveu grande volume de dinheiro. Sua realização somente foi possível graças à criação do Estado nacional e à aliança entre o rei e a burguesia. A centralização política promovida pelo Estado nacional permitiu que o rei contratasse toda a máquina estatal na criação de condições para o desenvolvimento tecnológico e para a separação de técnicos e navegadores aptos a concretizar a tarefa. O custo do projeto foi financiado pela burguesia, ou através dos impostos que os comerciantes pagavam ao Estado, derivados da atividade mercantil.
Os espanhóis estavam atrasados em relação aos portugueses, no processo de expansão marítimo-comercial. Sua unidade política só foi conseguida em 1469, graças ao casamento de Fernando, herdeiro do trono de Aragão, com Isabel, irmã do rei de Leão e Castela. Em 1492, o navegador italiano Cristóvão Colombo ofereceu ao rei e à rainha da Espanha o projeto de alcançar as Índias navegando para o ocidente. Com isso, ele pretendia acabar com o monopólio português no Oriente e comprovar que a Terra era esférica. Mas em sua viagem para atingir o Oriente, navegando sempre em direção ao ocidente, Colombo encontrou, no meio do caminho, novas terras, que ele pensou serem as Índias. Na realidade, havia descoberto um novo continente, que depois foi chamado de América. Entre 1519 e 1522, o navegador espanhol Fernão de Magalhães empreendeu a primeira viagem de navegação ao redor do mundo. No século XVI, a descoberta e exploração de metais preciosos no Novo Mundo, em terras pertencentes aos reis espanhóis, transformou a Espanha na grande potência européia da época.