pequeno texto a respeito da formação da Grécia e seu legado cultural nos campos de arquitetura e da escultura
Soluções para a tarefa
. O Legado Grego.
Florianópolis – A comemoração dos 120 anos da primeira colônia grega do Brasil, a Comunidade Ortodoxa Helênica de São Nicolau, de Florianópolis, neste domingo, 21 de setembro, chama a atenção para a colonização grega na Capital. Embora a presença dos gregos seja desconhecida por muitos, a comunidade influenciou significativamente na formação da identidade sócio-cultural da cidade. Durante muitos anos tiveram hegemonia no comércio de secos e molhados no centro. Alguns descendentes exerceram papel de destaque na sociedade, como o governador de Santa Catarina, Jorge Lacerda, natural de Paranaguá, que administrou o Estado entre 1956 e 1958; o vereador Antônio Paschoal Apóstolo, que em agosto de 1956 assumiu a prefeitura interinamente enquanto o prefeito Osmar Cunha estava em viagem aos Estados Unidos e o ex-presidente da Academia Catarinense de Letras (ACL) Paschoal Apóstolo Pítsica. Recentemente o casamento de uma descendente, Priscila Komninos, com o jogador de vôlei Giovane, feito na tradição ortodoxa, foi noticiado na TV e nos jornais, e contribuiu para colocar a colônia em evidência.
síntese de duas culturas.
Florianópolis – Após três ou quatro gerações desde a primeira leva de imigrantes gregos, a identidade cultural da colônia já não é tão forte, tendo ocorrido, como diz Savas Apóstolo Pítsica, uma “síntese cordial entre as duas culturas”. Para fazer a apresentação de dança da comunidade grega na Festa das Nações, em agosto passado, por exemplo, foi preciso trazer um grupo de Curitiba para apresentar o sirtáki e o kalamatianós. “Embora não tenhamos hoje um grupo de dança, estas são praticadas durante as festas”, defende Pítsica. Mesmo as missas já não têm a mesma participação da comunidade. “Infelizmente, a igreja muitas vezes fica vazia aos domingos”, diz Syriaco Spyros Diamantaras, tesoureiro da Associação Helênica. “Tentamos levar mais jovens à celebração, mas atualmente são poucos os que vão”, afirma Augusto Atherino Neves, de 22anos.
O idioma, muito freqüentemente usado em conversas nos cafés freqüentados pelos gregos das primeiras gerações, hoje raramente é falado