Penso que não há um sujeito soberano, fundador, uma forma universal de sujeito que poderíamos encontrar em todos os lugares. Penso, pelo contrário, que o sujeito se constitui através das práticas de sujeição ou, de maneira mais autônoma, através de práticas de liberação, de liberdade, como na Antiguidade — a partir, obviamente, de um certo número de regras, de estilos, que podemos encontrar no meio cultural.
FOUCAULT, M. Ditos e escritos V: ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2004.
O texto aponta que a subjetivação se efetiva numa dimensão
A legal, pautada em preceitos jurídicos.
B racional, baseada em pressupostos lógicos.
C contingencial, processada em interações sociais.
D transcendental, efetivada em princípios religiosos.
E essencial, fundamentada em parâmetros substancialistas.
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É correta a alternativa C.
Para Foucault o sujeito não é formado "a partir de um molde" transcendental, de modo que não é a atualização particular de um universal (como defendiam, por exemplo, os filósofos medievais), e nem é estabelecido de cima para baixo por um conjunto jurídico (embora seja pelas leis influenciado).
Não é, também, puramente racional, tendo muito da sua formação associada com a ideia de que envolve o aspecto do desejo subjetivo, que pode ou não condizer com as normas estabelecidas pela moral, sendo a sua subjetividade particular formada pela sua interação com os demais.
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Resposta: 1- C
2- A
Explicação:
CLASSROOM
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