Pensei muito e por muito tempo. Não identifiquei nada de africano nos costumes da minha família. Concluí que a ascensão social tinha clareado nossa identidade. Óbvio que somos negros. Se nossa pele não é tão escura, nossos traços e cabelos revelam nossa etnia. Minha mãe, economista, funcionária de uma grande empresa, foi branqueada como os mulatos que no século XIX passavam pó de arroz no rosto porque os clubes não aceitavam negros.
O que compreendeu, relacionando aspectos historicos
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que ele perdeu sua identidade cultural entrando nos padrões da sociedade
O racismo ainda é forte então à mãe do rapaz da história clareava a pele e se "arrumava" como uma branca deixando claro que os clubes chiques não queriam ela como negra e sim como "branca".
Na história, o racismo foi uma força motriz por trás do tráfico transatlântico de escravos e de Estados que basearam-se na segregação racial, como os Estados Unidos no século XIX e início do século XX e a África do Sul sob o regime do apartheid.
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Que o processo de embranquecimento da população, motivada por ideais racistas que ocorreu, no Brasil, no século XX, continua ocorrendo atualmente, embora de forma mais inconsciente.
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