pensamento filosófico religioso dos seguintes pensadores.
# Jean Piaget
# Enest Bloch
# Bertrand Russel
Soluções para a tarefa
Jean Piaget como pensador e pesquisador tem sua história de vida, intimamente influenciado pelo pai, que favoreceu o desenvolvimento de características de análise e sistematização determinantes da sua elaboração teórica e de sua mãe, devota religiosa, uma mulher enérgica e neurótica, que fez com Piaget tivesse interesse por questões de psicanálise e psicologia patológica.
Em sua adolescência, seu pensamento caracterizado pelo rigor científico contrasta com a debilidade dos argumentos religiosos, principalmente quanto a fragilidade das “cinco” provas da existência de Deus. Assim, no primeiro momento Piaget viu a biologia, como capaz de explicar a vida e as questões da fé e do espírito.
Foi este conflito religioso que deu a Piaget, base para uma proposta de uma epistemologia genética, demonstrada em um sistema filosófico, sendo o alicerce de sua então, futura produção em psicologia.
Ernst Bloch era um judeu não praticante e considerava-se ateu desde os seus 13 anos. Entretanto, Bloch acreditava que a religião, uma vez que o homem ainda não encontrou a sua satisfação plena na realidade, pode preencher um local determinado bastante potencial no ser humano, aproveitável em termos revolucionários.
De modo mais amplo, Bloch não quis fazer uma apologia à religião, ela mesma, mas extrair dela os elementos necessários para a construção de um ateísmo religioso.
Bertrand Russell, define a religião e a ciência como áreas distintas do conhecimento. As questões da vida e do mundo que nós chamamos de “filosóficas” são produtos de duas naturezas: dos fatores religiosos e éticos herdados de nossa cultura e da investigação chamada “científica”.
Para ele, a religião consiste de especulações sobre assuntos a que o conhecimento exato não conseguiu, até agora, chegar, enquanto a ciência se ocupa de todo o conhecimento definido e empiricamente demonstrável.
No entanto, Russell mostra que entre a ciência e a religião existe uma “terra de ninguém” que está exposta aos ataques de ambas as áreas do saber. Essa “terra” é o campo da filosofia.
Bons estudos!