Pelo que vimos até aqui, parece que o senso comum é uma visão de mundo precária, distorcida e até perversa. Em decorrência, poderíamos pensar que só superamos a pobreza mental recorrendo a formas mais sofisticadas do saber, tal como a ciência. No entanto, pensar assim é pressupor que o homem comum deve ser tutelado por outros que lhe digam qual a melhor forma de pensar e quais as melhores ações a serem realizadas, o que é contrário a tudo que se pensa sobre o valor da autonomia humana.”
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: Introdução à Filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003. p. 158.
De acordo com o texto:
(A)
Se existe uma classe especializada em pensar de maneira correta (os cientistas), os demais devem ser liberados da obrigação de pensar.
(B)
O homem comum não precisa pensar, porque há indivíduos especializados e competentes em pensar, ele deve apenas obedecer.
(C)
A pobreza mental só pode ser superada na medida em que o homem passa a se utilizar de uma forma mais sofisticada de saber: a ciência.
(D)
O cientista é uma pessoa que pensa melhor do que as outras, e por isto o homem comum deve abrir mão de sua autonomia.
(E)
É errôneo pressupor que o homem comum é mentalmente pobre e deve ser tutelado pelos cientistas.
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Letra E
-É errôneo pressupor que o homem comum é mentalmente pobre e deve ser tutelado pelos cientistas.
-É errôneo pressupor que o homem comum é mentalmente pobre e deve ser tutelado pelos cientistas.
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