Ed. Física, perguntado por brendapierresantos, 7 meses atrás

Pelo espírito atribulado do sertanejo passou a ideia de abandonar o filho naquele descampado. Pensou nos urubus, nas ossadas, coçou a barba ruiva e suja, irresoluto, examinou os arredores. Sinha Vitória estirou o beiço indicando vagamente uma direção e afirmou com alguns sons guturais que estavam perto. Fabiano meteu a faca na bainha, guardou-a no cinturão, acocorou-se, pegou no pulso do menino, que se encolhia, os joelhos encostados ao estômago, frio como um defunto. Aí a cólera desapareceu e Fabiano teve pena. Impossível abandonar o anjinho aos bichos do mato. Entregou a espingarda a Sinhá Vitória, pôs o filho no cangote, levantou-se, agarrou os bracinhos que lhe caíam sobre o peito, moles, finos como cambitos. Sinha Vitória aprovou esse arranjo, lançou de novo a interjeição gutural, designou os juazeiros invisíveis.” (Vidas secas, Graciliano Ramos)

I- O narrador é em terceira pessoa, onisciente.
PORQUE
II- Há presença de discurso direto.

Assinale a alternativa correta.
Escolha uma:
a. A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.
b. As duas asserções são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
c. As duas asserções são falsas.
d. As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.


wanessa56569: Alternativa "D"

Soluções para a tarefa

Respondido por lurdinha2212
9

Resposta: d

Explicação: As duas asserções são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.

Respondido por vchinchilla22
57

Sobre o texto: "Vidas secas" de Graciliano Ramo, a alternativa correta é: Alternativa A:

  • A primeira asserção é verdadeira e a segunda é falsa.

O narrador onisciente ou diretivo é aquele que conhece a história em detalhes, ele sabe tudo sobre contar histórias. Pode influenciar o leitor, mas nem sempre.

O narrador onisciente nos conta a história na 3ª pessoa e não é um personagem da história, mas a transmite para nós de fora. É,como um deus; ele sabe tudo sobre os personagens e os enredos, ele pode prever o futuro, supor e julgar.

Neste caso, não há uma presença de discurso direto, já que o narrador interpreta e explica o que outros dessem reformulando-o, ou seja, ela usa o discurso indireto.

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