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Compare o pensamento de Aristóteles e Cassirer, quanto a concepção de homem?
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Explicação:
Cassirer escreveu “Filosofia das formas simbólicas”, em três volumes, cada um dedicado a um aspecto ou formas simbolizantes que considerou as mais importantes: a linguagem, o mito e a arte. Neste texto, falar-se-á, do primeiro volume, dedicado à linguagem, editado no Brasil pela Editora Martins Fontes, com tradução de Marion Fleischer. Uma espécie de síntese de “Filosofia das formas simbólicas” pode ser lida em “Ensaio sobre o homem”, também editado pela Martins Fontes.
Cassirer tenta, nesta obra, utilizar-se das observações de Kant sobre a epistemologia das ciências naturais, para, então, ampliá-las ao campo das ciências do espírito, mais particularmente na área da cultura e suas principais manifestações, que seriam, na verdade, cada qual um aspecto da realidade, que desencadeiam uma “transformação das impressões sensíveis em um mundo de pura expressão espiritual”.
“Filosofia das formas simbólicas – a linguagem” inicia-se com uma constatação: “O ponto de partida da especulação filosófica é marcada pelo conceito de ser.”Deve-se, portanto, delimitar os “fundamentos últimos de cada ser”, ou seja, dar-lhe uma posição quanto ao começo. Porém, a resposta não está ao nível de responder a questão, apesar do correto encadeamento, pois “aquilo que se denomina de essência, de substância do mundo, em vez de transcendê-lo basicamente, constitui apenas um fragmento deste mesmo mundo.”
Para o alemão, o “ser” e o “objeto” da ciência revelam em si mesmos novos aspectos, conforme haja um novo enfoque. O “ser” não é mais rígido, porém, fluído, o que lhe permite diluir-se numa generalização de movimentos. Daí, a unidade do ser não é a gênese do movimento, mas a meta a ser atingida.
O objeto existe somente como função da consciência, assegura o filósofo. A forma e o conteúdo se condicionam mutuamente, na produção do saber, adiantando-se e determinando toda unidade objetiva. Desta forma, o objeto seria nada menos que a evidência material da realização do espírito. Não há contraposição inicial entre o ser “subjetivo” e “objetivo”, como se fossem mundos totalmente distintos quanto ao conteúdo. Só ocorre a determinação quando há o processo de conhecimento: os conteúdos do ser “subjetivo” e o ser “objetivo” limitam-se, um ao outro, de acordo com o nível de conhecimento adquirido.
Para Aristóteles o objeto existe somente como função da consciência, assegura o filósofo. A forma e o conteúdo se condicionam mutuamente, na produção do saber, adiantando-se e determinando toda unidade objetiva. Desta forma, o objeto seria nada menos que a evidência material da realização do espírito. Não há contraposição inicial entre o ser “subjetivo” e “objetivo”, como se fossem mundos totalmente distintos quanto ao conteúdo. Só ocorre a determinação quando há o processo de conhecimento: os conteúdos do ser “subjetivo” e o ser “objetivo” limitam-se, um ao outro, de acordo com o nível de conhecimento adquirido.
espero ter ajudado!