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Resposta:
Por Ricardo Musse.
A sociologia surgiu, na primeira metade do século XIX, sob o impacto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa. As transformações econômicas, políticas e culturais suscitadas por esses acontecimentos criaram a impressão generalizada de que a Europa vivia o alvorecer de uma nova sociedade.
O papel decisivo da “dupla revolução” foi amplificado pelo debate intelectual da época. A discussão girava em torno do caráter exemplar desses eventos, com as opiniões divididas na avaliação de que se tratava ou não de desdobramentos irreversíveis da história. As divergências na atribuição de significado à “nova sociedade” consolidaram três correntes intelectuais e políticas: conservadores, liberais e radicais.
A sociologia nasce, portanto, como uma reflexão acerca dos contornos da nova configuração histórica – daí sua preocupação permanente em distinguir e contrapor a sociedade moderna às sociedades tradicionais. E num ambiente marcado pela competição entre as visões de mundo do conservadorismo, do liberalismo e do socialismo – daí seu esforço constante para se distinguir dessas correntes, apresentando-se como uma alternativa, científica ou mesmo crítica, em relação será contrabalançada, paulatinamente, pela compreensão de que as determinações das possibilidades futuras da sociedade não podem ser preditas a partir dos modelos do passado, o que levou a sociologia a situar-se, muitas vezes, como uma perspectiva crítica perante as relações sociais
No decorrer do século XIX, a industrialização, e os processos que a acompanham, expandiu-se pela Europa e por determinadas regiões do planeta (como o norte dos Estados Unidos e o Japão). Em todos esses lugares ocorreu um deslocamento de trabalhadores e de recursos monetários da agricultura para a indústria, com o consequente aumento da sua participação no total de riquezas produzidas. Com isso, o predomínio econômico da vida agrária, bem como a estrutura social assentada em privilégios derivados da posse da terra, foi sendo substituído por relações econômicas e sociais tipicamente urbanas.