Pedro e Antônio foram criados na mesma rua, ao fim da qual havia um pequeno cemitério. Pequeno mesmo, assim como a cidade, que não passava de mil habitantes. Costumavam brincar por lá durante o dia, apesar das advertências das mães. Elas sabiam respeitar o campo santo e não gostavam nem um pouco de ver os meninos chegarem em casa carregando as flores que tinham surrupiado de um enterro. Assim que começaram a crescer um pouco mais, foi dando aquela vontade doida de experimentarcoisas novas. E desafiar o medo é uma delas. Sentir até onde vai o próprio pavor, o coração disparado, arespiração acelerada até quase não caber mais nos pulmões, os olhos arregalados a ponto de pularem para fora, até dá vontade de rir e gritar ao mesmo tempo. Aos poucos, começaram explorar o cemitério ao anoitecer. Pedro, que sempre foi o mais medroso,mal conseguia permanecer ali dois minutos e já queria voltar. Tirando uma lâmpada meio mortiça pendura-da acima do portão, não havia nenhuma luz lá dentro.Era preciso acostumar os olhos com a escuridão. Sóentão, conseguiam enxergar alguma coisa, mesmo assim apenas sombras. Mas o pior era o silencio abso-luto, que fazia com que qualquer ruído parecesse imenso: Mosquito zumbindo, rato passando, sapo coaxando,vento uivando, folhas de
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nao entendi
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