Pedro cumprira sua missão me devolvendo ao seio da família; foi um longo percurso marcado por um duro recolhimento, os dois permanecemos trancados durante toda a viagem que realizamos juntos, e na qual, feito menino, me deixei conduzir por ele o tempo inteiro; era já noite quando chegamos, a fazenda dormia num silêncio recluso, a casa estava de luto, as luzes apagadas, salvo a clareira pálida no pátio dos fundos que se devia à expansão da luz da copa, pois a família se encontrava ainda em volta da mesa; entramos pela varanda da frente, e assim que meu irmão abriu a porta, o ruído de um garfo repousando no prato, seguido, embora abafado, de um murmúrio intenso, precedeu a expectativa angustiante que se instalou na casa inteira [...]
NASSAR, Raduan. Lavoura arcaica. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
O trecho destacado no fragmento apresenta, quanto à concordância verbal,
Origem: PUC-SP
a) respectivamente, silepse ou concordância ideológica e indicação do sujeito pela flexão verbal.
b) em ambos os casos, indicação do sujeito apenas pela flexão verbal.
c) em ambos os casos, concordância ideológica ou silepse.
d) respectivamente, concordância ideológica e silepse.
e) respectivamente, indicação do sujeito pela flexão verbal e silepse ou concordância ideológica.
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Resposta:
a)
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badboy1646:
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Resposta:
(...) de que chegasse uma pessoa (...)" - OSCN
Oração Subordinada Completiva Nominal
" (...) para me prender." - OSAFR do Infinitivo
Oração Subordinada Adverbial Final Reduzida do Infinitivo
Explicação:É fácil perceber que a primeira oração é completiva, pois complementa o sentido do substantivo "impressão". Há um 'macete' para facilitar, mas prefiro interpretar.
Verbo + preposição + que = objetiva direta
Nome + preposição + que = completiva nominal
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